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Cadeira de rodas controlada por expresses faciais. Assista ao vdeo

04/05/2016 ( Caderno: Tecnologia )



Projeto apoiado pelo programa PIPE-FAPESP pretende
adaptar a tecnologia, ainda experimental e de alto
custo, para torn-la mais acessvel e
coloc-la no mercado


Uma cadeira de rodas que pode ser controlada por pequenos movimentos da face, da cabea ou da ris foi desenvolvida por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Eltrica e de Computao da Universidade Estadual de Campinas (FEEC/Unicamp).


O equipamento ainda considerado experimental e de alto custo. Porm, um projetoaprovado recentemente pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, tem como objetivo adaptar a tecnologia para torn-la mais acessvel e coloc-la no mercado brasileiro dentro de dois anos.


Nosso objetivo que o produto final custe no mximo o dobro de uma cadeira motorizada comum, dessas que so controladas porjoystick e hoje custam em torno de R$ 7 mil, disse o professor da FEEC/Unicamp Eleri Cardozo, que apresentou resultados da pesquisa durante o3rd BRAINN Congress, realizado em Campinas de 11 a 13 de abril de 2016.


Segundo Cardozo, a tecnologia poder beneficiar pessoas com tetraplegia, vtimas de acidente vascular cerebral (AVC), portadores de esclerose lateral amiotrfica ou outras condies de sade que impedem o movimento preciso das mos.


O trabalho, iniciado em 2011, contou inicialmente com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e hoje desenvolvido no mbito do Instituto de Pesquisa sobre Neurocincias e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovao e Difuso (CEPID) apoiado pela FAPESP.


Nosso grupo estudava tcnicas de interface crebro-computador (BCI, na sigla em ingls, mtodos de aquisio e processamento de sinais que permitem a comunicao entre o crebro e um dispositivo externo) e achamos que seria interessante avaliar a tecnologia em uma situao real, contou Cardozo.


O grupo ento adquiriu uma cadeira motorizada convencional, retirou ojoystick e a equipou com diversos dispositivos normalmente encontrados em robs, como sensores capazes de medir a distncia de paredes e de outros objetos ou detectar diferenas de profundidade no piso.


O prottipo tambm foi equipado com um notebook que envia os comandos diretamente para a cadeira e com uma cmera 3D com a tecnologia RealSense, da Intel, que permite interagir com o computador por meio de expresses faciais ou movimentos corporais.


A cmera identifica mais de 70 pontos da face em torno da boca, do nariz e dos olhos e, a partir da movimentao desses pontos, possvel extrair comandos simples, como ir para frente, para trs, para a esquerda ou direita e, o mais importante, parar, explicou Cardozo.


Tambm possvel interagir com o computador por meio de comandos de voz, mas essa tecnologia considerada menos confivel que as expresses faciais por causa das diferenas de timbre e da possvel interferncia de rudo ambiente.


Essas limitaes podem ser contornadas com a definio de um nmero reduzido de comandos e com uma funo de treinamento incorporada ao software que otimiza a identificao dos comandos para um usurio especfico, disse Cardozo.


Pensando em pacientes com quadros ainda mais graves que impedem at mesmo a movimentao facial o grupo tambm trabalha em uma tecnologia de BCI que permite extrair sinais diretamente do crebro, por meio de eletrodos externos, e transform-los em comandos. O equipamento, no entanto, ainda no est embarcado na cadeira robotizada.


Fizemos demonstraes em que uma pessoa fica sentada na cadeira e outra sentada prximo a uma mesa usando o capacete com os eletrodos e controlando a cadeira. Antes de embarcar o equipamento de BCI na cadeira precisamos solucionar algumas limitaes, como a alimentao de energia. Ainda uma tecnologia muito cara, mas est saindo uma nova gerao de baixo custo, na qual o capacete pode ser impresso em 3D, disse Cardozo.


A cadeira tambm foi equipada como uma antena wifi que permite a um cuidador dirigir o equipamento remotamente, pela internet. Essas interfaces exigem do usurio um nvel de concentrao que pode ser cansativo. Por isso, se houver necessidade, a qualquer momento outra pessoa pode assumir o comando da cadeira, contou Cardozo.

Startup

Dentre as metodologias j testadas pela equipe da Unicamp, a interface baseada em captura e processamento de expresses faciais tem se mostrado a mais promissora no curto prazo e, portanto, ser o foco do projeto desenvolvido no mbito do programa PIPE sob a coordenao do pesquisador Paulo Gurgel Pinheiro. Para isso, o grupo criou a startup HOO.BOX Robotics.

A empresa umspin-off do meu ps-doutorado, cujo objetivo era desenvolver interfaces para dirigir uma cadeira de rodas com o mnimo de esforo possvel do usurio. Inicialmente testamos sensores capazes de captar contraes dos msculos da face, depois evolumos para tecnologias de imagem capazes de captar expresses faciais sem a necessidade de sensores, contou Pinheiro.

Em vez de criar uma cadeira robotizada, como o caso do prottipo da Unicamp, o grupo pretende, para reduzir o custo, desenvolver um software e uma minigarra mecnica que poderiam ser implantados em qualquer cadeira motorizada comjoystick j existente no mercado.

Nossa ideia que o usurio possa baixar o software que far o processamento das expresses faciais em seu notebook. O computador ficar conectado a essa minigarra por meio de uma porta USB. Quando ele fizer as expresses-chave, como um beijo, um meio sorriso, franzir o nariz, inflar as bochechas ou levantar as sobrancelhas, o software manda o comando para a garra e essa movimenta ojoystick. Dessa forma, no mexemos na estrutura da cadeira e ela no perde a garantia, explicou Pinheiro.

O pesquisador estima que um prottipo do sistema, batizado de Wheelie, estar pronto at o incio de 2017. Dois desafios devero ser vencidos nesse perodo: melhorar a classificao das expresses faciais, de modo a evitar que a interpretao dos sinais fique prejudicada por diferenas na iluminao ambiente, e garantir que apenas as expresses faciais do usurio da cadeira sejam capturadas quando houver outras pessoas prximas.

A tecnologia tambm poder, no futuro, ajudar na recuperao de pessoas que sofreram AVC ou outro tipo de leso cerebral, pois o paciente poder observar o avano na realizao de movimentos e ficar mais motivado a seguir o tratamento, disse Pinheiro.

Assista ao vdeo




Fonte: Agncia Fapesp / Texto Karina Toledo / Foto e Vdeo Divulgao


  + Tecnologia



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