"O trabalho do núcleo se espalha por toda a Globonews, seja no Jornal da Dez, ou em qualquer programa, de acordo com a demanda", explicou Anna. Com foco em mobilidade, a equipe faz uso de uma série de artifícios tecnológicos para garantir a produção de qualquer pauta. Dependendo da gravação, o profissional pode usar equipamentos mais simples ou sofisticados.

O núcleo geralmente trabalha com celular com Skype (que já foi usado para entradas ao vivo), fone, carregador portátil para garantir bateria extra, câmera profissional e GoPro, além da mochila Live U, que possibilita a transmissão de conteúdo de áudio e vídeo para TV e internet via rede 3G de celular. "É difícil explicar para as pessoas esse formato, que podemos fazer uma matéria, uma entrada ao vivo, ou toda uma reportagem só com esses equipamentos. O fato é que não vamos ficar empacados por não ter uma equipe", resumiu Mariana.

Com a liberdade dada pelo canal, os repórteres avaliam o que cabe melhor em cada situação. "Qual a melhor maneira de contar essa história? Nem só o convencional é bom. A gente tem que parar de pensar que o repórter precisa falar tudo, muitas vezes o silêncio de um entrevistado é muito mais esclarecedor. E é com esse princípio que atuamos", disse Molica. Para Antônia, o futuro da televisão segue "a tendência de ser cada vez mais ao vivo". "Além disso, os profissionais têm que ser abrir para ocupações multifunção", salienta a repórter.

O Núcleo de Reportagens Especiais da Globonews já participou de importantes coberturas, como a Rio + 20, o julgamento do Mensalão, as manifestações no Rio de Janeiro e produziu séries de reportagens sobre política e o sistema prisional brasileiro.