19/11/2014 ( Caderno:
Educação Atual )
Escutando duas pessoas conversando numa praça, comecei a prestar atenção em como falavam de seus próprios filhos... "Meu filho é azedo! Não cumprimenta as pessoas e fica de cabeça baixa quando falam com ele!" Outra mãe logo em seguida, (como se estivessem em uma disputa de qual era pior) comenta: "E minha filha então, que parece que mora em outro planeta! Quando falamos com ela, parece que não está aqui!"
Precisamos tomar cuidado com os rótulos que colocamos nas pessoas e principalmente nas crianças, seguindo apenas o nosso próprio ponto de vista. Os rótulos uma vez colocados são internalizados como uma forma de ser daquele que está em "julgamento".
Devemos refletir e ficar atentos, pois as crianças correspondem normalmente as nossas expectativas. Sejam elas boas ou ruins.
Se a criança escutar a todo o momento que é azedo, brava ou mal humorada impossibilitamos a chance do outro enxergá-la de maneira diferente.
Aponte suas características positivas, elogie. Mostre para as crianças o quanto podem ser vistas de forma positiva pelo meio social em que elas convivem.
Fica a dica!
Patrícia Boutros, psicóloga clínica e escolar em São José dos Campos (SP)
Telefone para contato: (12) 98148-2445
Email: patriciaboutros@hotmail.com