22/04/2015 ( Caderno:
Mercado Publicitário )
Estudo divulgado na terça-feira, 14, pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), estimou que o segmento de publicidade online no país deve crescer 14% em 2015. O levantamento, apresentado em evento realizado pela instituição, foi produzido pela comScore, com a colaboração de empresas que compõem o mercado digital nacional.
Segundo a pesquisa, o investimento total em anúncios na mídia online brasileira ultrapassou R$ 8,3 bilhões em 2014. Neste ano, é esperado que os números se aproximem a R$ 9,5 bilhões. Para o presidente do IAB Brasil, Guilherme Ribenboim, esse valor mostra a importância do mercado de publicidade digital no mix de meios de comunicação.
"O crescimento em 2014 e a projeção para 2015 certamente fortalecem as empresas do setor em um ano no qual só se fala de crise e instabilidade econômica. Temos a certeza que o nosso setor manterá a trajetória de desenvolvimento e consolidação", comenta Ribenboim.
De acordo com o IAB Brasil, o segmento de "search e classificados" é o que movimenta o maior volume de verbas publicitárias, com R$ 3,9 bilhões em 2014 e R$ 4,5 bilhões neste ano. Em segundo lugar, aparecem display e redes sociais (de R$ 2,8 bilhões para R$ 3,2 bilhões), seguido por vídeo (de R$ 811 milhões para R$ 925 milhões) e mobile (de R$ 721 milhões para R$ 822 milhões).
Durante a apresentação do estudo, a diretora executiva da instituição, Cris Camargo, destacou iniciativas da associação em prol do desenvolvimento do mercado digital. "Criamos uma equipe dedicada à educação e formação de profissionais, que coordena atividades como cursos sob demanda para as empresas e e-learning".
Cris revelou que o IAB Brasil planeja auxiliar o mercado em questões estratégias como viewability - métrica que determina o tempo em que os anúncios ficam expostos aos consumidores -, mídia programática, assuntos jurídicos (privacidade de dados) e igualdade (desenvolvimento igualitário entre gêneros nas empresas). "Teremos novos comitês para todos esses temas, com o intuito de contribuir para evolução necessária no mercado brasileiro".
Fonte: Comunique-se / Imagem Divulgação
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