27/04/2016 ( Caderno:
Seção Saúde )
A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (gripe H1N1) começa neste sábado (30). O público-alvo em São José dos Campos é de 132.376 pessoas.
Além das crianças de seis meses a menores de 5 anos, integram este grupo idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).
Segundo estimativas do Estado, São José dos Campos tem 40.007 crianças de seis meses a 5 anos, 20.361 trabalhadores de Saúde, 11.422 gestantes, 1.225 puérperas e 63.332 idosos. No sábado (30), as vacinas estarão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), das 8h às 17h.
Vacina
A influenza é uma doença respiratória causada pelo vírus tipo A e a vacina tem poucas contraindicações. Pacientes em estado febril grave não devem tomar a vacina, assim como pessoas que apresentaram reações anafiláticas após ingestão de ovo, em doses de vacinas anteriores ou a qualquer componente da vacina. Ela pode ser aplicada simultaneamente com qualquer medicamento ou outro tipo de vacina. Vale ressaltar que a vacina contra Influenza não dá gripe nem provoca eventos adversos graves.
O período de incubação da influenza varia em média de 1 a 4 dias, porém, pode chegar a 7 dias. O período de transmissão em adultos ocorre entre 24 horas antes do início dos sintomas e dura até 3 dias após o final da febre, o que em média é um período de 7 dias no total. Nas crianças, o período de transmissão é mais longo, podendo durar até 10 a 14 dias.
Doentes crônicos
Para os doentes crônicos a vacinação não começará neste sábado. Estará liberada somente a partir do dia 16 de maio, seguindo a recomendação do Estado.
Para receber a dose, é imprescindível levar uma solicitação médica que especifique o problema de saúde, que deve estar entre as doenças elegíveis para tomar a vacina. Também pode ser apresentada a última receita médica com a prescrição de medicamentos de uso contínuo que comprove o problema de saúde.
Doenças crônicas e condições clínicas com indicação da vacina:
Doença respiratória crônica
- Asma em uso de corticoides inalatório ou sistêmico (Moderada ou
Grave);
- DPOC;
- Bronquioectasia; (dilatação irreversível dos brônquios)
- Fibrose Cística;
- Doenças Intersticiais do pulmão;
- Displasia broncopulmonar;
- Hipertensão arterial Pulmonar;
- Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônica
- Doença cardíaca congênita;
- Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
- Doença cardíaca isquêmica;
- Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônica
- Insuficiência Renal Crônica Grave;
- Síndrome nefrótica;
- Paciente em diálise.
Doença hepática crônica
- Atresia biliar;
- Hepatites crônicas;
- Cirrose.
Doença neurológica crônica
- Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
- Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
- Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
- Deficiência neurológica grave.
Diabetes
- Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão
- Imunodeficiência congênita ou adquirida;
- Imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Obesos
- Obesidade grau III (IMC > 40 para adultos; IMC >= 25 para menores de 10 anos e IMC>= 35 de 10 a 18 anos);
Transplantados
- Órgãos sólidos;
- Medula óssea;
- Portadores de Trissomias: Síndrome de Down e outras Síndromes.