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CRECI: Venda de imóveis usados cresce 26,68% no Estado de SP depois do efeito férias

18/10/2016 ( Caderno: Matérias )

As vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo cresceram 26,68% em agosto sobre julho, mês em que as férias haviam derrubado as vendas em 20,54% na comparação com junho. A recuperação marcou o segundo melhor resultado do ano, só superado por junho (+ 30,84% sobre maio), e fez com que o acumulado das vendas desde janeiro ficasse positivo em 26,05%.

O crescimento em agosto foi resultado dos negócios realizados pelas 1.105 imobiliárias de 37 cidades pesquisadas pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP). Essas mesmas imobiliárias alugaram no mês 3,92% a mais que em julho. Quem comprou preferiu os apartamentos (55,94% das vendas) às casas (44,06%). E quem alugou fez o inverso, com as casas (55,08% das locações) superando os apartamentos (44,92%).

O aumento de 26,68% na venda de imóveis usados e o crescimento de 3,92% no mercado de locação residencial refletiram no Índice Crecisp, indicador que mede o comportamento mensal dos aluguéis novos e dos preços de imóveis usados nessas 37 cidades em que a pesquisa é feita. O índice aumentou 10,18% em agosto em relação a julho e tem agora saldo positivo de 6,56% no período janeiro-agosto. É pouco mais que 1 ponto percentual acima da inflação oficial de 5,42%, medida pelo IPCA do IBGE.

"A queda nas vendas provocada pelas férias é característica natural desse mercado, além do que julho costuma ser um dos meses de maior oscilação na curva anual de desempenho, em que se alternam meses de alta e de queda nas vendas", esclarece José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. A esticada nos preços foi decorrência natural da demanda maior, ele acrescenta, ressalvando que o Índice Crecisp acumulava variação negativa de 3,28% até julho.

O presidente do CRECI paulista vê como imprevisível o desempenho do mercado de imóveis usados até o final do ano. Não arrisca prognósticos devido às "incertezas que rondam as famílias, como a possibilidade de desemprego e redução da renda com ajustes salariais menores do que a inflação, que inibem ou retardam decisões de compra". Viana Neto chama a atenção ainda para as consequências diretas da crise econômica, "como o desemprego de 12 milhões de trabalhadores, os juros nas alturas, a escassez de crédito e o fechamento continuado de fábricas, escritórios e comércios".

Ajuda ao comprador

Nesse cenário pouco animador, a única boa notícia para quem deseja comprar casa própria veio da Caixa Econômica Federal (CEF). O banco anunciou no último dia 10 de outubro a liberação de R$ 34 bilhões em recursos adicionais para o financiamento de imóveis, tanto para as operações com dinheiro das cadernetas de poupança quanto para as bancadas pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

"Mais crédito era necessário e é bem-vindo, mas não vai adiantar se a Caixa, e também os outros bancos públicos e privados, não ajudarem o comprador mais diretamente, ampliando os prazos de pagamento e reduzindo os juros para que a prestação ´caiba´ nos orçamentos das famílias", adverte Viana Neto. O presidente do CRECISP reclama ainda o aumento da parcela financiada, "para até 100% do valor do imóvel para as famílias de menor renda", e o aumento da parcela dos financiamentos para os imóveis usados.

"Se não ampliarem os financiamentos para os imóveis usados e não melhorarem as condições de acesso a esse tipo de crédito, não conseguirão vender grande parte dos novos apartamentos em construção ou em estoque porque milhares de potenciais compradores permanecerão amarrados a seus imóveis usados já que continuarão sem ter a quem vendê-los", afirma Viana Neto.

A lógica da multiplicação de negócios e oportunidades é um imperativo de política econômica e justiça social em situações de crise, argumenta o presidente do CRECISP. "Este não é o momento de concentrar o crédito imobiliário no topo da elite econômica, com financiamento para imóveis milionários que favorecem sobretudo pessoas que não necessitam tanto de financiamento, mas sim distribuí-lo de forma mais igualitária para que maior número de famílias, empresas e operadores do mercado sejam beneficiados", enfatiza Viana Neto.


Destaques do mercado de imóveis usados - Estado

- Os imóveis usados mais vendidos em agosto - com 51,45% do total - foram os que custavam até R$ 300 mil, segundo a pesquisa do CRECISP.
- Imóveis com preço final de até R$ 4.000,00 o metro quadrado somaram 53,85% das vendas totais.
- A maioria das vendas foi financiada pela CEF e outros bancos (47,74%), distribuindo-se o restante entre vendas à vista (46,17%) e financiadas pelos donos dos imóveis (6,07%).
- Os descontos concedidos pelos donos dos imóveis sobre os preços originais de venda foram de 10,03% nos bairros nobres, de 10,01% nos bairros de periferia e 9,13% nos bairros do centro das cidades.
- A pesquisa do CRECISP apurou que o crescimento das vendas em agosto foi puxado pela Capital (+ 36,89% sobre julho), pelas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 231,86%) e pelas do Litoral (+ 3,58%). No Interior, houve queda de 8,38% na comparação com julho.

Imóveis de até R$ 300 mil foram os mais 
vendidos no A, B, C, D, Guarulhos e Osasco

- Os imóveis usados mais vendidos em agosto nessas cidades, com 55,42% do total, foram os de preço final até R$ 300 mil. Na divisão das vendas por faixas de preço, predominaram os que custaram até R$ 4.000,00 o metro quadrado (66,22%)
- O desconto médio aumentou até 130,48% nos imóveis vendidos em bairros das regiões de periferia, passando de 5,25% em julho para 12,1% em agosto.
- As vendas concentraram-se na região central (81,78% do total), distribuindo-se o restante pelos bairros de periferia (12,22%) e nobres (6%).
- As imobiliárias venderam mais casas e apartamentos de padrão médio (55,42%) do que de padrão standard (42,17%) e de luxo (2,41%).

Cidades do Litoral concentram
vendas na faixa de até R$ 4 mil

- As casas e apartamentos que as imobiliárias pesquisadas pelo CRECISP mais venderam em agosto no Litoral foram as de preço final até R$ 300 mil, com 63,83% do total. Por faixa de valor, 52,22% das unidades vendidas custaram até R$ 4.000,00 o metro quadrado.
- As vendas foram feitas à vista (44,68%), com financiamento bancário (39,36%) e dos próprios donos dos imóveis (15,96%). Os descontos aplicados aos preços originais foram em média de 14% nas regiões de periferia, de 12,71% nos bairros nobres e de 7,85% no centro.
- Os bairros centrais foram os preferidos de quem comprou imóvel usado no Litoral: 74,43% das unidades vendidas eram dessa região. Os demais distribuíram-se entre os bairros nobres (22,51%) e de periferia (4,06%).
- O imóvel de padrão médio foi predominante nas vendas feitas nos bairros centrais (63,83%) e nobres (12,77%), e o de padrão standard nos bairros periféricos (4,26%).

Descontos foram menores nas
cidades do Interior do Estado

- O nível de desconto foi reduzido em agosto nas cidades do Interior, segundo apurou a pesquisa do CRECISP. Na comparação com julho, a queda foi de 36,56% nos imóveis situados em bairros de periferia (de 8,67% para 5,5%); de 20% nos bairros nobres (de 10,75% para 8,6%); e de 3,61% nos bairros centrais (de 8,87% para 8,55%).
- Como aconteceu no Litoral e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, os imóveis mais vendidos, com 62,62% do total, foram os de preço final até R$ 300 mil.
- As faixas de preços com maior número de unidades vendidas no Interior (53,54%) foram as de até R$ 3.000,00 o metro quadrado.
- Quem comprou no Interior em agosto preferiu os imóveis de padrão médio (69,16% do total), localizados em bairros do centro das cidades (71,05%) e que tinham financiamento bancário (56,07% foram vendidos dessa forma).

Destaques do mercado de locação - Estado

- Mais da metade (53,93%) das novas locações em agosto tinha aluguel mensal de até R$ 1.000,00, sendo a maioria contratada com garantia de fiador (59,82%).
- Do total alugado em agosto no Estado de São Paulo nas 1.105 imobiliárias pesquisadas pelo CRECISP, 55,08% eram casas e 44,92% eram apartamentos.
- Os descontos concedidos nos alugueis inicialmente pedidos pelos proprietários foram em média de 15,46% nas regiões de periferia, de 12,1% nos bairros centrais e de 10,49% nos bairros nobres.
- Os novos inquilinos preferiram as casas e apartamentos de bairros centrais (74,16% do total) aos situados em bairros de periferia (18,11%) e de regiões nobres (7,73%).
- A inadimplência nas imobiliárias que o CRECISP pesquisou teve queda de 10,89% em agosto, baixando da média de 6,16% em julho para 5,49% em agosto.
- As imobiliárias receberam as chaves de inquilinos que desistiram de continuar com o contrato por motivos financeiros (62,13%) ou outros diversos (37,87%). Esse número é 6,09% superior ao das novas locações de agosto.
A pesquisa CRECISP foi feita em 37 cidades do Estado de São Paulo. São elas: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.


Fonte: CRECI


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