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Família Schurmann retorna ao Brasil, depois de 812 dias de navegação

09/12/2016 ( Caderno: Matérias )


Família Schurmann retorna ao Brasil, depois de 812 dias de navegação com a Expedição Oriente, a mais recente volta ao mundo a bordo do veleiro Kat.


Vilfredo, Heloisa, Wilhelm e Emmanuel reunidos a bordo do veleiro Kat para a emocionante chegada da Expedição Oriente! Neste sábado, 10 de dezembro de 2016, a Família Schurmann retorna a Itajaí, em Santa Catarina, de onde partiu há exatos 812 dias para a mais recente volta ao mundo a bordo da embarcação. Assim como aconteceu na partida, centenas de pessoas devem acompanhar a chegada de toda a tripulação, às 15h, na Marina Itajaí, onde já estarão Pierre e David – diretor geral da equipe de terra – para receber os pais, irmão e, respectivamente, filho e sobrinho. Os dois, que participaram de alguns trechos da aventura, amarrarão o veleiro Kat no cais. “Depois de mais de dois anos navegando, o retorno ao Brasil traz uma sensação maravilhosa por realizarmos mais um sonho; rever familiares e amigos; voltar à nossa pátria, e poder mostrar ao público as experiências vividas em diversos países que passamos”, declaram Vilfredo e Heloisa Schurmann. Com a Expedição Oriente, a Família Schurmann revisitou lugares e reencontrou amigos feitos em aventuras anteriores e também passou por lugares inéditos e surpreendentes, conhecendo e convivendo com culturas distintas, ampliando assim os laços de amizade com povos nativos encantadores e de lugares remotos do planeta.

Contando com o apoio fundamental dos patrocinadores Estácio, HDI Seguros e Solví, a Família Schurmann zarpou no dia 21 de setembro de 2014, para seguir a rota da Expedição Oriente, desenvolvida a partir de polêmicas teorias que apontam os chineses como os primeiros navegantes a darem a volta ao mundo. Inspirados pela tese, no dia 6 de abril de 2016, os Schurmann chegaram, pela primeira vez, na China – fato histórico entre os velejadores de todo o Brasil. “De acordo com nossas pesquisas, nosso Kat foi o primeiro veleiro brasileiro a atracar em um porto chinês. Nos últimos 5 anos, apenas 10 veleiros estrangeiros conseguiram permissão para ancorar em Xangai”, comemora o Capitão Vilfredo Schurmann. A Família Schurmann quis colocar luz nessa teoria e, embora não tenha pretensões científicas, se deparou com indícios capazes de ressaltar, no mínimo, que os chineses foram, de fato, grandes navegadores.


Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano


A emocionante e histórica chegada da Família Schurmann na China.


“Registros oficiais na China mostram, por exemplo, que os chineses navegaram até a costa da África e no Golfo Pérsico. Em Xangai, estivemos com um advogado chinês, proprietário de uma das maiores bancas de advogados tributaristas da China. Ele veio a bordo do veleiro Kat e nos mostrou um mapa antigo, que alega ter sido feito pelos chineses no século XIV, com desenho das Américas do Sul e do Norte, da Antártica e da Oceania”, conta Heloisa. E lembra: “fora da China, na Ilha de Páscoa, nos impressionamos com um único Moai, ajoelhado, com formas redondas e traços orientais, que poderia ser uma possível evidência da presença dos chineses por lá, séculos atrás”. Movidos pela curiosidade, durante a Expedição Oriente, os Schurmann encontraram duas correntes opostas: a que afirma que sim, os chineses desbravaram o mundo antes dos europeus, e a contrária, baseada em dados e registros históricos. A pergunta permanece, mas a teoria inspiradora levou a Família Schurmann para lugares incríveis!


Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano


Vilfredo e Heloisa Schurmann conferem a história dos navegadores chineses.


Oito destinos inesquecíveis!

O ineditismo, o isolamento, a natureza, a beleza, a cultura... as pessoas. Com a Expedição Oriente, a Família Schurmann passou por cerca de 50 lugares diferentes ao redor do planeta. Cada experiência foi marcante por algum motivo especial, mas Vilfredo e Heloisa assumem o desafio de apontar os oito destinos mais marcantes da aventura que se encerra na Marina Itajaí, em Santa Catarina.

Antártica - Continente gelado, nunca antes navegado pela Família Schurmann. Wilhelm Schurmann concorda com a indicação dos pais e classifica a Antártica como um “lugar mágico”.

Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano
Pela primeira vez em mais de 30 anos de aventuras, Vilfredo e Heloisa chegam à Antártica.


China – O momento mais marcante daExpedição Oriente foi a chegada em Xangai. Foi histórico. De acordo com as pesquisas dos Schurmann, Kat foi o primeiro veleiro brasileiro a aportar na China, entrando no país pelo maior porto do mundo, onde passam mais de 1 mil embarcações todos os dias. A China foi a fonte de inspiração da aventura e um dos destinos até então inédito para a Família Schurmann. Lá, a tripulação encontrou uma cultura milenar e, ao mesmo tempo, adaptada para os tempos modernos. A visita à Muralha da China foi além das expectativas iniciais e Xangai se revelou uma cidade fascinante, moderna e cosmopolita.

Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano
Veleiro Kat na cosmopolita Xangai, na China.


Ilha Ducie – Isolada no mundo, sem ninguém, só a natureza pura.

Divulgação Família Schurmann/Foto Francesc Roig e Heitor Cavalheiro
Ducie: atol desabitado que faz parte das Ilhas Pitcairn.


Ilha Yanaba, na Papua Nova Guiné – Tradição centenária que perpetua, incluindo a navegação somente de piroga a vela, canoa feita apenas de um tronco de árvore.

Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano
Em Yanaba, navegação na tradicional piroga a vela.


Kumai, em Bornéu, na Indonésia – Encontro muito próximo com orangotangos na selva, animais que têm 97% do DNA dos humanos e vêm sendo ameaçados de extinção pela destruição de seu habitat. Experiência marcante também para Wilhelm.

Divulgação Família Schurmann/Foto Klaus Schlickmann
Em Kumai, Parque Nacional Tanjung Puting é dedicado a reabilitação dos orangotangos.


Mangareva, na Polinésia Francesa – Ilha da bondade e da felicidade dos seus habitantes.

Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano
Mangareva: beleza e felicidade na Polinésia Francesa.


Vietnã – País que, depois de mais de 50 anos em guerra, se recuperou e está em crescimento com lugares históricos, paisagens belíssimas e tradições que são perpetuadas pelos habitantes.

Divulgação Família Schurmann
Bom dia, Vietnã!


West Fayu, Ilhas Carolina – Uma pérola “perdida” e isolada com muito peixe e beleza indescritível.

Divulgação Família Schurmann/Foto Pedro Nakano
West Fayu: paraíso “perdido”.


De volta ao passado...

Wilhelm Schurmann tinha apenas 7 anos, quando embarcou pela primeira vez rumo ao mundo ao lado dos pais e irmãos mais velhos. Com a Expedição Oriente, teve a oportunidade de rever amigos e até voltar à mesma sala de aula, em Tonga, onde, há 25 anos, já adolescente, ele estudou por alguns meses. Entre os momentos nostálgicos e as novas amizades e lugares inéditos visitados desta vez, para Wilhelm, a aventura também proporcionou “mergulhos incríveis, especialmente, na Polinésia Francesa com as baleias, e velejar de windsurf nas ondas das Ilhas Maurício – que, um dia, estavam tão grandes, se aproximando a 6 metros de altura”, lembra.


Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano


Wilhelm Schurmann destaca alguns momentos marcantes da Expedição Oriente.


A primeira volta ao mundo, a gente jamais esquece!

Há mais de 30 anos, a Família Schurmann deu início a uma vida de aventuras e descobertas. Se a Expedição Oriente surpreendeu e encantou até mesmo os “veteranos” tripulantes, certamente, foi uma das experiências mais marcantes para o jovem Emmanuel. Primeiro representante da terceira geração Schurmann a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro, aos 20 e poucos anos, o neto mais velho de Vilfredo e Heloisa superou desafios e descobriu o planeta de uma maneira lúdica e inesquecível. Assim como os avós, Emmanuel destaca a China entre os destinos visitados, mas inclui ainda a África do Sul, as Ilhas Maurício, a Indonésia, o Taiti e o Japão.

Passados mais de dois anos a bordo, o jovem tripulante aprendeu algumas lições. “Apesar de ter estudado mandarim durante os preparativos da Expedição Oriente, quando chegamos na China, descobri que o idioma chinês é realmente difícil. Na prática, vi que falo quase nada de chinês”, diverte-se Emmanuel. E completa: “a grandeza do mar fascina, mas é um lugar que não admite erros nem falta de respeito; morando num veleiro, aprendi que podemos viver com o básico, e, durante esses dois anos, fizemos muitos amigos em todos os países”. Dessa experiência vem também uma triste constatação e alerta: “quanto lixo temos no mar! E, para 2050, estudos indicam que teremos mais lixo que peixes nos mares da Terra”.


O planeta grita por socorro!

Com a Expedição Oriente, o veleiro Kat navegou cerca de 30 mil milhas (o equivalente a quase 50 mil quilômetros), passando por quatro oceanos do planeta. A embarcação da Família Schurmann serviu como base de apoio para estudo do Departamento de Oceanografia Biológica da USP com análises da qualidade das águas do planeta, a partir de amostras coletadas – e devolvidas – nos locais navegados. Em breve, os pesquisadores devem revelar os resultados, mas os velejadores adiantam: nas costas da China, do Vietnã e da Indonésia, o mar está bem poluído. “Infelizmente, este não é um fato isolado. O grande problema é a quantidade de plásticos presentes nos mares, que está colocando em risco toda a vida marinha”, alerta Heloisa.


Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano


Os plásticos lançados ao mar viajam milhas e milhas de distância, poluindo até mesmo uma ilha isolada. Família Schurmann e toda a tripulação recolhem lixo para ser encaminhado para reciclagem.


Na chegada a Jacarta, a tripulação da Expedição Oriente testemunhou a matança de milhares de peixes, vítimas de produtos químicos despejados pela indústria – situação mais séria em toda a Ásia. Até em pequenas ilhas isoladas do mundo, a quantidade de plásticos, vindos de várias partes, surpreendeu. Vilfredo também destaca outros sinais que reforçam que o planeta pede socorro. “No glaciar Pio XI, no Chile, depois de 17 anos da nossa primeira passagem por lá, houve um degelo assustador! Onde existiam torres de gelo de 30 metros à beira mar, hoje, surgiu uma praia de areias negras vulcânicas. As torres estão afastadas a mais de 300 metros”, conta o Capitão da Família Schurmann. Entre situações lamentáveis e preocupantes, alguns motivos de esperança: os exemplos de cuidado consciente com o meio ambiente, por parte dos governos e da população da Austrália, da Nova Zelândia e da Polinésia Francesa.


Veleiro Kat surpreende em sua grande estreia

Projetado e desenvolvido por brasileiros, o veleiro Kat foi uma das peças fundamentais da Expedição Oriente. Reunindo elementos de alta tecnologia, inovação e sustentabilidade, o nome da embarcação é uma homenagem à encantadora Kat Schurmann, cuja história inspirou Pequeno Segredo – filme dirigido pelo irmão David e selecionado para representar o Brasil entre os possíveis indicados da categoria de Melhor Filme Estrangeiro do Oscar. Dentro de um espaço relativamente pequeno, a Família Schurmann apresentou ao Brasil e ao mundo soluções inteligentes de sustentabilidade, entre elas, sistema de geração de energia limpa, por meio de eólicos, painéis solares e hidro geradores; compactador de lixo reciclável; sistema de tratamento de esgoto; reaproveitamento de lixo orgânico com equipamento de compostagem para produção de adubo, e uma horta orgânica a bordo.

Dos 5 aos 8 anos, Kat Schurmann participou – ao lado dos pais Vilfredo e Heloisa e do irmão David – da Magalhães Global Adventure, navegando ao redor do mundo e conhecendo 19 países. Corajosa aventureira, desceu rios em rafting, subiu montanhas e vulcões, nadou com golfinhos e mergulhou em Fernando de Noronha. Na Expedição Oriente, Kat se mantém presente, sendo a inspiração para o nome do veleiro da Família Schurmann.

Arquivo Família Schurmann


Se o projeto parecia ideal, na prática, o veleiro Kat superou todas as expectativas. ”Ele navega muito bem e rápido. Tem muita estabilidade. É forte e seguro, com um cockpit grande que permite manobras de vela e no leme com mais segurança”, orgulha-se Vilfredo. E o Capitão exemplifica: “na passagem de Drake, quando fomos e voltamos da Antártica, o veleiro Kat foi fenomenal, suportando ondas de 6 metros de altura pelo través, que se chocavam no casco com fortes estrondos. Também na navegada da Ilha Reunion até a África do Sul, com ventos fortes do quadrante sul e corrente das agulhas contrárias de norte para o sul, formaram ondas cavadas de 4 a 5 metros de altura. O veleiro Kat subia e, no vácuo, com suas 85 toneladas, caia provocando um estremecimento em toda sua estrutura de aço. Nesses dois momentos, comprovamos que temos uma embarcação segura para grandes travessias”.

Divulgação Família Schurmann/Foto Pedro Nakano
Veleiro Kat enfrentou e superou muitos desafios em sua estreia com a Expedição Oriente.


Entre os destaques do veleiro Kat estão também: boa área vélica, que proporciona velocidade e performance; quilha retrátil que, quando elevada, pode diminuir de 5,20 metros para 2,20 metros de calado, possibilitando entrar em rios e lugares inacessíveis se tivesse o tamanho máximo fixo e sem flexibilidade; sistemas de navegação eletrônica e hidráulica, e acima de tudo, a qualidade dos equipamentos instalados. Aprovadíssima no ousado teste de navegação e resistência, a embarcação passará pelos devidos ajustes e eventuais reparos para rapidamente zarpar rumo às próximas aventuras da Família Schurmann. “Quem disse que vamos permanecer em terra firme?!”, provoca, aos risos, Heloisa. “Nossa casa é o veleiro Kat. Continuaremos morando a bordo e já estamos planejando a próxima aventura. Em 2017, ficaremos ancorados no Brasil para uma série de iniciativas e projetos já em andamento”, revela.


Na tela da TV, a aventura continua para toda a América Latina.

No dia 21 de setembro de 2014, o veleiro Kat zarpou de Itajaí, em Santa Catarina, dando início à Expedição Oriente e, simultaneamente, à mais uma parceria com a TV Globo, sendo exibida como atração mensal do Fantástico. Concluída a aventura, agora, a mais recente volta ao mundo da Família Schurmann será transformada em uma série especial, com dez episódios, sob a direção de David Schurmann, que esteve a bordo em vários trechos da aventura, além de comandar a equipe de terra durante todo o projeto – dos preparativos até a chegada. A novidade será exibida pelo canal National Geographic na América Latina, em 2017, alcançado tanto o público brasileiro como os telespectadores dos demais países latino-americanos. Além disso, as fotos e as histórias dessa experiência inesquecível deverão ser compartilhadas também com o lançamento de livros e exposições sobre a Expedição Oriente.


Empreendedorismo e crise. Aprendizados a serem compartilhados.

Engana-se quem pensa que o veleiro Kat ficará parado. No próximo ano, a embarcação navegará pela costa brasileira, durante eventos corporativos coordenados pela Família Schurmann. “Já na nossa primeira volta ao mundo, há mais de 30 anos, eu, economista por formação e atuação, identifiquei uma série de semelhanças entre o mundo empresarial e a vida a bordo. Há anos, ministramos palestras e outras atividades que são renovadas a cada projeto”, lembra Vilfredo. Dentro deste cenário, a Expedição Oriente reforça a importância de ter – e manter – um projeto bem definido com foco, do trabalho em equipe e, acima de tudo, de acreditar no que se tem como objetivo. “O interessante dessa viagem é como ela destacou a relevância do trabalho de logística, que foi fundamental para a entrada do veleiro Kat na China, mas também em vários outros aspectos, como reposição de equipamentos e abastecimento, de um modo geral”, comenta o Capitão.

A Expedição Oriente também fortaleceu o papel da serenidade em momentos de extrema pressão, como os vividos pela Família Schurmann quando entrou, por exemplo, nos atóis de Amanu e Mopelia, na Polinésia Francesa, e na administração de riscos enfrentados durante tempestades. Mas, talvez, a grande lição desta aventura tenha sido como empreender, mesmo em tempos de crise político-econômica. A Expedição Oriente começou, de fato, no início de 2011, quando o dólar estava cotado a R$ 1,65. Com base nessa realidade e em projeções futuras, o economista e Capitão Vilfredo estruturou um projeto internacional e complexo, cujo orçamento seria – e foi – custeado por três patrocinadores. Em 2012, a Família Schurmann concluiu as negociações e Estácio, HDI Seguros e Solví garantiram a presença no projeto. Mas, até o retorno neste sábado, 10 de dezembro de 2016, ocorreram momentos de intensas turbulências com a cotação do dólar superando em cerca de 150% o câmbio adotado durante o planejamento.

“Assim como as empresas de todos os portes, nós também tivemos a necessidade de nos adaptar e buscar alternativas para fazer frente à situação econômico-financeira com a desvalorização da nossa moeda. De enfrentar tempestades, ter atitudes e saber o que fazer com procedimentos, mantendo uma comunicação constante e com fluidez com os tripulantes de mar e de terra”, conta Vilfredo. E comemora: “tomadas as devidas decisões, conseguimos manter a rota e o cronograma originais, concluindo a Expedição Oriente com sucesso e orgulho”. Dentro deste processo, a Família Schurmann destaca a união da equipe a bordo, formada por oito tripulantes comprometidos e que realizaram um trabalho incrível de navegar, enfrentar tempestades e cruzar oceanos, ao mesmo tempo que produziam conteúdos profissionais em um ambiente extremamente desafiador. “Durante a Expedição Oriente, chegamos a ter um total de 12 tripulantes, que participaram de diferentes etapas da aventura e foram muito importantes enquanto estiveram a bordo. Por motivos diversos, alguns desembarcaram, mas ficaram em nossos corações”, comenta Heloisa, destacando ainda a atuação da tripulação de terra, baseada em São Paulo, que deu todo o apoio e suporte logístico, ajudando a superar os desafios terrestres.


Paixão pelo mar... assunto de família!

A Expedição Oriente consagra a paixão pelo mar e o espírito aventureiro como um caso genético da Família Schurmann. Além dos filhos Wilhelm (que não “arredou o pé” da aventura) e David e Pierre, presentes em trechos da viagem, a terceira geração se revelou a bordo do veleiro Kat. Emmanuel, neto mais velho, manteve-se atuante desde a construção da embarcação, dos preparativos do projeto, até a concretização do sonho e a chegada à Marina Itajaí, em Santa Catarina. Mas o irmão Sebastian e o primo Kian também aproveitaram as férias, respectivamente, da faculdade e do colégio para integrarem a tripulação, participando das tarefas do dia a dia e curtindo muitas aventuras no mar e na terra. “Como pais e avós, ficamos felizes em ver a herança marinheira passando para as próximas gerações”, comemoram Vilfredo e Heloisa que, com todo respeito a todos os filhos e netos, destacam a participação, mais intensa, de Wilhelm e Emmanuel.

Divulgação Família Schurmann/Fotos Klaus Schlickmann


Divulgação Família Schurmann/Fotos Pedro Nakano


Da esquerda para a direita, na primeira foto: Wilhelm, Vilfredo, Heloisa, Pierre e os filhos Emmanuel e Sebastian. Na segunda, Kian e o pai David. Três gerações Schurmann reunidas na Expedição Oriente.

“O Wilhelm é uma pessoa fundamental na Expedição Oriente! Ele que se encarregou da manutenção da embarcação; se esmerou na navegação eletrônica, buscando e pesquisando informações técnicas; analisou as previsões meteorológicas, e traçou as rotas. Hoje, Wilhelm é um primeiro imediato com comportamento e atitudes de um capitão que tem responsabilidade e dedicação, além de conhecer profundamente o complexo sistema mecânico, elétrico, hidráulico e eletrônico do veleiro Kat”, conta, orgulhoso, o Capitão – e pai – Vilfredo. Já a vó coruja Heloisa complementa: “Emmanuel nos surpreendeu! Ele se superou. Fez um trabalho profissional de sonorização para as filmagens e sempre esteve muito motivado nas tarefas sob sua responsabilidade. Por conta própria, desenvolveu um vlog que vem tendo muito sucesso nas redes sociais, além de cuidar de um blog no Huffpost Brasil e participar da produção de conteúdo para outro, da Família Schurmann, no site da Viagem e Turismo. Sempre muito prestativo e colaborativo com os colegas, tem persistência no que faz”, conclui Heloisa.

Divulgação Família Schurmann/Foto Pedro Nakano
Wilhelm Schurmann: comportamento e atitudes de um capitão.


Vale lembrar que, ao lado dos integrantes da Família Schurmann, desembarcam em Itajaí os demais tripulantes da Expedição Oriente, que foram fundamentais para o sucesso dessa grande aventura. Juntos e misturados, a bordo do veleiro Kat, todos atuaram como marinheiros e também exerceram suas profissões:

Vilfredo Schurmann – Capitão, navegador e diretor geral da Expedição Oriente, responsável pelo planejamento.

Heloisa Schurmann – Pesquisadora, escritora e responsável pelo conteúdo das mídias sociais.

Wilhelm Schurmann – Primeiro imediato, participou ativamente e coordenou a construção do veleiro Kat. Navegador, “meteorologista”, gerente de manutenção de todo sistema da sala de máquinas e equipamentos, inclusive das velas.

Emmanuel Schurmann - Presente desde a construção da embarcação, durante a Expedição Oriente atuou como operador de som, vloger e blogueiro.

Erika Cembe Ternex – Chef de cozinha, responsável pelo abastecimento e armazenamento de alimentos a bordo.

Francesc Roig – Diretor de fotografia e diretor de cena.

Heitor Cavalheiro - Participou da construção do veleiro Kat e, durante a Expedição Oriente, atuou como assistente de câmera, operador de drone e piloto de parapente para a captação de imagens aéreas.

Klaus Schlickmann – Fotógrafo e assistente de conteúdo para as mídias sociais.

Importante ressaltar que a aventura que cruzou mares e oceanos do planeta também contou com o trabalho fundamental da equipe em terra. Diretor geral do time terrestre da Expedição Oriente, David Schurmann participou ativamente do planejamento, da execução e das iniciativas criadas a partir desta volta ao mundo. “Ele foi o ‘capitão’ de mais de 20 pessoas dedicadas exclusivamente ao apoio logístico e de produção, além dos 15 colaboradores externos. Para um projeto dessa proporção, a tripulação de terra é tão importante quanto a que está a bordo”, destaca Vilfredo, lembrando ainda que o filho foi, novamente, o diretor geral do quadro para o Fantástico e da inédita série da Família Schurmann para o canal National Geographic.


... e mais de tripulantes digitais!

Assim que o veleiro Kat zarpou de Itajaí, uma versão digital da Expedição Oriente entrou no ar, possibilitando que usuários também participassem da aventura. Lúdico, o jogo permitiu que fãs do Brasil e de todo o mundo acompanhassem virtualmente a mais recente viagem da Família Schurmann. Em mais de dois anos de diversão, quase 6 mil pessoas assumiram os papéis de capitães e tripulantes de cerca de 4,6 mil barcos, percorrendo até 26 portos sincronizados com a rota da Expedição Oriente. O game superou 360 mil visitas e 2,3 milhões de page views, registrando 9 minutos como tempo médio de visitação. A aventura digital da Família Schurmann apresentou diversas informações e curiosidades educativas, manteve milhares de pessoas a bordo e garantiu souvernis de diversas partes do mundo a sete jogadores – sendo que um era tão engajado, que se consagrou por 12 vezes. Além disso, a volta ao mundo virtual contou ainda com quatro premiações especiais para os melhores de cada capítulo da competição. Cynthia Van de Kamp venceu o primeiro e o último, conquistando, respectivamente, uma viagem à Ilha de Páscoa, onde encontrou a Família Schurmann pela primeira vez, e a ida a Santa Catarina para acompanhar a chegada neste sábado, 10 de dezembro de 2016. Além dela, os vencedores dos demais capítulos ganharam experiências distintas a bordo do veleiro Aysso.


Obrigado, patrocinadores da Expedição Oriente!

A Expedição Oriente tem como patrocinadores a Estácio, a HDI Seguros e a Solví. A parceria com as três empresas foi além do suporte financeiro. A Estácio esteve envolvida em projetos educacionais ligados à grande aventura, a HDI cuidou da segurança do barco e da tripulação e a Solví trabalhou nos mecanismos de sustentabilidade instalados no veleiro Kat, como o tratamento de esgoto e lixo da embarcação. Saiba mais sobre essas empresas que acreditaram e investiram na Expedição Oriente e contam com o agradecimento especial de toda a Família Schurmann.

Divulgação Família Schurmann/Foto Pedro Nakano

ESTÁCIO – A Estácio, uma das maiores e mais respeitadas organizações educacionais do Brasil, atua há 46 anos no segmento de ensino superior. Fundada no Rio de Janeiro, a Estácio está presente em 22 estados e no Distrito Federal, contando com mais de 500 mil alunos matriculados e uma estrutura de 5 mil colaboradores e 9 mil professores. A Estácio oferece cursos reconhecidos pelo MEC, com elevados conceitos de qualidade, nas modalidades presencial e à distância, de Graduação (Tradicional e Tecnológica) e Licenciatura, nas áreas de Ciências Exatas, Biológicas e Humanas e, também, cursos de pós-graduação lato sensu. Os cinco cursos de Mestrado e três de Doutorado (Direito, Odontologia e Educação) oferecidos pela instituição são avaliados com elevados conceitos de qualidade pelo MEC (CAPES). São desenvolvidos e ofertados, ainda, pela instituição, soluções de educação para empresas e cursos de extensão. Cada vez mais comprometida com sua missão de “Educar para Transformar”, a Estácio mantém seus currículos totalmente alinhados às necessidades do mercado de trabalho e à evolução profissional dos alunos; e aposta na tecnologia e na inovação como diferenciais para aprimorar o aprendizado. Respeitadas as regionalidades e a contribuição individual de cada professor, o modelo de ensino da Estácio é nacionalizado e os conteúdos, padronizados. Todos os alunos recebem material didático gratuito, de alto nível, em uma cadeia totalmente sustentável.

HDI SEGUROS – Com mais de 1,85 milhão de veículos em carteira, 55 filiais, 15 escritórios comerciais e uma equipe de 1.443 colaboradores, a HDI Seguros é hoje a 5ª maior seguradora automotiva do País, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia que regula o mercado segurador brasileiro. Dois dos grandes diferenciais da HDI são a agilidade e a eficiência no atendimento e na busca contínua de soluções para seus segurados. Nesse sentido, destacam-se as Centrais HDI Bate-pronto, que já somam 51 unidades fixas e seis móveis, cujo conceito inovador consolidou ainda mais a sua bem-sucedida posição no mercado. As centrais Bate-pronto são unidades de atendimento a sinistros que liberam os casos de forma rápida e com o mínimo de burocracia. Em média, os segurados da HDI atendidos nessas unidades têm seus casos encaminhados e liberados pela seguradora em até 30 minutos. Uma pesquisa recente comprovou a satisfação dos clientes da HDI Seguros em relação a essas centrais e ao Serviço de Atendimento aos Clientes (SAC). A nota média das centrais Bate-pronto foi 9,6 e a nota do call center, 9.

SOLVÍ – A Solví é um grupo de empresas de reconhecida competência, que atuam, desde 2006, nos segmentos de Resíduos, Saneamento e Valorização Energética atendendo a cidades no Brasil, Peru, Bolívia e Argentina, com uma estrutura com mais de 20 mil colaboradores. Atuar prestando serviços capazes de prover qualidade de vida não só para essa geração, como também para as gerações futuras é um desafio por um lado motivador e por outro de extrema responsabilidade. Por isso, o Grupo carrega essa responsabilidade e esse compromisso em seu nome e sobrenome: Solví - Soluções para a Vida. Dentro deste cenário, a Solví tem como missão oferecer soluções em resíduos, saneamento, valorização energética e engenharia, operando e gerenciando concessões e contratos para clientes públicos e privados – além de promover o desenvolvimento de seus colaboradores e comunidades, criando valor para acionistas, clientes, fornecedores e governo, por meio do crescimento sustentável e do respeito ao meio ambiente. A Solví atua focada em valores como excelência, inovação, dinamismo, equipe, responsabilidade social e parceria. Por isso, sua gestão está baseada no princípio de harmonizar as expectativas dos clientes e usuários com a busca de resultados empresariais e desenvolvimento de seus colaboradores por meio de operações descentralizadas, planejadas e controladas corporativamente. Mais informações em www.solvi.com.


Obrigado aos fornecedores oficiais da Expedição Oriente!

A Expedição Oriente contou com fornecedores oficiais de materiais para a construção do veleiro Kat, serviços e mantimentos utilizados durante toda a viagem. Assim, a Família Schurmann volta a agradecer às empresas Aperam, Arcelormitall, Arquitetura do Sono, Blum, Bunge/Soya, Camil, Cordoaria São Leopoldo, Coqueiro, Coroh Brasil, Décio Metalúrgica, Diprofiber, Duoflex, Electra Service, Engesul, Evolution, Fórmica, FedEx, Gulton, Hamburg Sud, Hansgrohe, Hydreco, Horácio, Inovatte, Kapazi, Konder, Night & Day, Marine Express, Mekal, Metal Sales, Mocar Vidros, Monotaço, Morsing, Nautiflex, Nestor Volker, Norton, O3R, Ohmini, Optolamp/HE Naval Systems, Oxford, Parker, Pino, Possamai, Rinaldy, Rock Fibras, Schneider Electric, Senai Brasília, Senai SC, Sika, Tecnisub, Toalhas Altantica, Trevimaq, Tubocerto, Tubolit, União, Vinícola Grando, Volvo e Weg.


Obrigado aos realizadores do evento de chegada da Expedição Oriente!

O retorno da Família Schurmann ao Brasil e, consequentemente, a conclusão da Expedição Oriente neste sábado, 10 de dezembro de 2016, serão celebrados com uma grande festa popular na Marina Itajaí, em Santa Catarina. O evento de chegada é uma realização das empresas Blum, Mocar Vidros, Multilog, Oxford, Parker, Portonave, Possamai, Vila do Farol e Volvo. A elas, o agradecimento especial da Família Schurmann.

Divulgação Família Schurmann/Foto Pedro Nakano
Vilfredo e Heloisa Schurmann: no horizonte, o próximo sonho a ser realizado!


Fonte: Bansen & Associados / Fotos Divulgação


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