A Iata afirma que 2016 foi um ano excelente para o segmento. "A indústria aérea transportou 3,7 bilhões de passageiros de forma segura aos seus destinos, uma cifra recorde que tem contribuído para a abertura de mais de 700 novas rotas aéreas e redução das tarifas de ida e volta em uma média de US$ 44", afirmou o diretor geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac. Ele disse que a demanda segue aumentando.

Em dezembro, a maior taxa de ocupação foi registrada na América do Norte, com 83%, seguida por América Latina, com 81,2%, e Ásia/Pacífico, com 80,8%. Em quarto lugar neste ranking apareceu a Europa, com 80,6% de ocupação nos seus voos, em quinto o Oriente Médio, com 77,4%, e em sexto lugar a África, com 71,6%.

A região da Ásia/Pacífico representou, no último mês de 2016, o maior mercado para o transporte aérea, seguida por Europa, América do Norte, Oriente Médio, América Latina e África, em ordem. Juniac chamou os governos a trabalhar para promover a infraestrutura de acordo com o crescimento do setor e a estabelecer regras e política fiscal que promovam as viagens aéreas, em vez de representarem obstáculo para o setor.

Se for levado em conta apenas os dados de transporte internacional, houve aumento de 6,7% na demanda e de 6,9% na capacidade. Mas a taxa de ocupação caiu 0,2 ponto percentual para 79,6%. Todas as regiões, no entanto, registraram alta na demanda. As viagens nacionais cresceram 5,7% em 2016.