A ferramenta chama-se "checkup empresa” e foi desenvolvida pelo Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), entidade parceira da Sala do Empreendedor. Trata-se de um questionário curto e simples, apresentado no momento do atendimento para que o empreendedor responda informações básicas sobre seu negócio ou projeto. A partir destas informações será possível identificar o potencial de mercado daquela atividade e também testar seus conhecimentos de gestão empresarial.

Durante a consulta, o interessado vai verificar as áreas em que precisa de capacitação e terá acesso à agenda de cursos oferecidos gratuitamente pelo Sebrae-SP, no âmbito do programa Super MEI (Microempreendedor Individual) e outros, nos quais poderá se inscrever imediatamente. Modalidades como planejamento, gestão de pessoas, vendas, finanças, marketing e sustentabilidade são exemplos dos conhecimentos que podem ser agregados.

Outra vantagem é que, ao se capacitar nestes cursos, o empreendedor estará apto a concorrer a uma linha de microcrédito exclusiva do Programa.

Deste modo, a Prefeitura visa ir além da orientação preliminar e concessão de licença de funcionamento da empresa, oferecendo ao empreendedor instrumentos que o ajudarão a adquirir força e prosperidade, diminuindo o risco de mortalidade do negócio antes do primeiro ano de atividade.

O eixo da sustentabilidade também estará presente neste processo de diagnóstico empresarial, estimulando a gestão ambientalmente responsável e a qualidade de vida no município.

Esta diretriz vem confirmar a vocação da Sala do Empreendedor de São José dos Campos, a primeira criada no país, em ser também uma fomentadora de novos negócios, com gestão ética e moderna e mais valores agregados ao empreendedor joseense.

Para a consultora de Negócios do Sebrae-SP, Michelle Raimundo dos Santos, estimular o planejamento e a capacitação em gestão empresarial antes da abertura do negócio, contribui efetivamente para que as empresas permaneçam competitivas e lucrativas no mercado. "É um orgulho para a regional de São José dos Campos promover esta parceria com a Sala do Empreendedor, unindo objetivos comuns em prol dos empreendedores”, afirmou.

A sala do empreendedor recebe, em média, 80 pedidos e consultas para abertura de empresas diariamente. Desde maio deste ano, os processos de abertura de empresas ganharam mais agilidade, com tempo médio de até três dias para concessão da licença.

A maior agilidade se deve, principalmente, à implementação de técnicas de gestão e reestruturação da Sala do Empreendedor, que teve um incremento no número de funcionários de 9 para 17 atendentes, com ampliação também do número de contabilistas de plantão, a partir da parceria com a Assecon (Associação das Empresas Contábeis).

Mais informações pelo telefone 3947-8478.


Sala do Empreendedor

A Sala do Empreendedor, criada em 1997, está sob a coordenação da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade e atende pequenos, médios e grandes empreendedores interessados em instalar suas atividades na cidade.  Analisa a viabilidade e concede Licenciamento para abertura e regularização de empreendimentos, tais como emissão de inscrição municipal e alvará de funcionamento, verificação de processos administrativos, orientação do regramento legal, através de plataforma integrada com órgãos estaduais e federais envolvidos no processo de registro.

Microempreendedor

Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual é necessário faturar no máximo até R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular, podendo ter até 01 funcionário.

Dentre as vantagens de se tornar um Empreendedor Individual é contar com benefícios, como aposentadoria e auxílio-doença, além da possibilidade de participar de licitações públicas.

A nova legislação permite ao trabalhador formalizar o seu negócio, pagando apenas 5% do salário mínimo referente ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e uma parcela fixa mensal de R$ 1 a título de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), se a atividade for comércio ou indústria, e a taxa de R$ 5 de ISS para atividades de prestação de serviços.

Deste modo, o microempreendedor paga o valor fixo mensal de R$ 45 (comércio ou indústria), R$ 49 (prestação de serviços) ou R$ 50 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS, quantias atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo.

A relação das atividades que podem ser inscritas como MEI está disponível na página www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/atividades-permitidas.