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Pesquisadores do Butantan estudam vacina indita, por inalao, contra pneumonia

20/07/2018 ( Caderno: Seção Saúde )

Nova vacina ser mais barata e completa do que as disponveis hoje e estudo ser feito em parceria com ingleses

Pesquisadores do Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa do mundo e que vinculado Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, iniciam em 2018 um projeto que visa desenvolver uma vacina indita contra a pneumonia, que ser de uso inalatrio, dispensando, portanto, a utilizao de agulhas. Para os cientistas, a nova vacina tambm dever ser mais barata, eficiente e prtica do que as que esto disponveis hoje no Brasil e no mundo.

A pneumonia atinge, em mdia, 450 milhes de pessoas por ano e registrada em todos os pases do mundo. A pesquisa tem trs anos para ser concluda e somente depois disso poder ser testada em humanos. O projeto faz parte de um acordo bilateral entre Brasil e Gr-Bretanha, com o apoio da FAPESP (Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo) e do Medical Research Council. Alm do Butantan, esto envolvidos nas pesquisas a Universidade John Moores de Liverpool, a Escola de Medicina Tropical de Liverpool e a empresa irlandesa Aerogen, que especializada em aerorois.

Para produzir a vacina, os pesquisadores tero que escolher uma das protenas que fazem parte da bactria Streptococcus pneumoniae, principal causadora de pneumonia no mundo e tambm conhecida como pneumococo. A protena, que apenas um pedao da bactria, passar por um processo de isolamento e purificao. Depois ela ser combinada com nanopartculas (partculas ultrafinas) que funcionaro como pacotes para transport-la e introduzi-la no organismo dos seres humanos por meio de inalao, chegando at os pulmes de forma precisa e estimulando a produo de anticorpos contra a bactria no organismo das pessoas.

Um dos desafios do projeto analisar qual a protena mais adequada para a vacina. Os pesquisadores tm trabalhado com a PspA (Pneumococcal Surface Protein A) que tem tima resposta imune, mas que possui famlias diferentes e exigiria a combinao de duas protenas diferentes e uma anlise sobre as possveis reaes cruzadas para verificar, por exemplo, se uma protena de uma famlia no neutralizaria ou distorceria as propriedades da outra.

Uma outra protena, porm, tambm est no alvo da pesquisa e acaba de ser introduzida aos estudos: a Pneumolisina. A vantagem que esta protena no tem variaes de famlias e mais simples, portanto. A desvantagem que na literatura, existem relatos contraditrios sobre se ela seria ou no eficiente para uma imunizao. Os pesquisadores tambm no descartam uma terceira hiptese que seria promover uma fuso entre a PspA e a Pneumolisina.

Dois laboratrios do Butantan esto envolvidos no projeto. O Laboratrio de Desenvolvimento de Vacinas o responsvel pelos estudos relacionados protena, que produzida em grandes quantidades. A pesquisadora Viviane Maimoni Gonalves explica que como a prpria Streptococcus pneumoniae difcil de ser cultivada em laboratrio, o gene que codifica a protena introduzido em uma outra bactria, a Escherichia coli, para que a produo possa ser realizada.  J o Laboratrio de Bacteriologia responsvel por realizar ensaios com camundongos nesta fase da pesquisa.

A nova vacina dever ser mais eficiente do que as disponveis hoje porque poder proporcionar uma imunizao mais ampla. Hoje todas as vacinas contra o pneumococo disponveis no mundo so compostas de polissacardeos (que ficam na superfcie das bactrias). O problema que a bactria Streptococcus pneumoniae tem uma variao enorme que as vacinas atuais no conseguem abranger, explica a pesquisadora Eliane Namie Miyaji.

A bactria Streptococcus pneumoniae tem 97 sorotipos diferentes, e as vacinas existentes protegem contra no mximo 13 sorotipos. Outro problema que a produo das vacinas existentes hoje envolve conjugar quimicamente a protena aos diferentes polissacardeos, um processo complexo e bastante caro.

A nova vacina poder ser utilizada em forma de p, o que facilita a logstica para as campanhas de vacinao em massa, dispensando, por exemplo, os sistemas de refrigerao. Por fim, para os pesquisadores, o fato de no utilizar agulhas poder ampliar a populao interessada em se imunizar.


Fonte: Assessoria de Comunicao Instituto Butantan


  + Seção Saúde



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