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    Qual é a capital da Letônia? (Matéria escolhida pela maioria dos votos!) Por Márcia Pavarini
    Postado em 18/10/2011

    Matéria publicada em virtude da escolha da maioria dos
    internautas que participaram da promoção
    7 anos de Diário das 1001 Viagens!

    Texto e fotos por Márcia Pavarini

    Qual a capital da Letônia? Que mar banha o país?

    Num programa ao estilo “Jogo do Milhão – aquele que testa os conhecimentos gerais dos participantes - estas perguntas poderiam derrubar o concorrente. Provavelmente poucos levariam o prêmio. Acertar que a Capital da Letônia é Riga, não é nada fácil.

    A Letônia é um dos três países que compõem as Repúblicas Bálticas que são: a Lituânia, Letônia e Estônia. Aprisionados às margens do Mar Báltico (mar que banha as 3 Repúblicas) entre a Finlândia, Rússia e a Polônia os três países mantêm viva a sua história  e parecem congelados no tempo.

    Juntas, as três Nações são menores do que o Estado do Paraná, mas de acordo com o velho ditado que diz: “tamanho não é documento” o visitante pode descobrir que em cada um deles respira-se história, arte e cultura, e que é o tipo do lugar onde se tem de uma só vez, uma aula de História antiga (desde as primitivas tribos bálticas), Medieval, Moderna e Contemporânea.

    Em meio a catedrais, palacetes, torres e fortesmedievais, o charme, o requinte e a badalação nas três Repúblicas são ingredientes que ligam presente e passado numa deliciosa mescla do tradicional e inovador.

    Separadas por apenas 300 km, as capitais Vilnius (da Lituânia), Riga (da Letônia) e Tallin (Estônia) contam o seu glorioso passado, através daarquitetura, das fortalezas, palácios, igrejas, edificações históricas,valiosas relíquias de arquitetura sacra e rural, coleções incríveis em museus e galerias.

    Com cerca de 1 milhão de habitantes, Riga é, de longe, a cidade mais cosmopolita e vibrante da região báltica. A cidade antiga, o principal foco da vida noturna e gastronômica, cresceu a partir de um bairro às margens do Rio Daugava e, segundo a Unesco, é uma das mais belas da porção leste da Europa.

    O ponto alto da cidade é a Praça da Prefeitura, onde ficam os mais significativos exemplos arquitetônicos de várias épocas e estilos, como a catedral luterana Sv. Pétera (São Pedro), com domo em forma de cebola.

    O edifício mais famoso da praça, no entanto, é a Blackhead’sHouse, um impressionante tesouro gótico considerado o cartão postal da capital.

    Dono de uma monumental e rebuscada fachada de tijolos vermelhos, o prédio foi construído como edifício publico em 1334 e inúmeras vezes restaurado. Hoje, o Blackhead’s funciona como museu e espaço para concertos.

    A melhor maneira para explorar esses e outros tesouros é a pé. No entanto, se o cansaço bater, dá para pegar um trenzinho,parecido com aquele da Disney, que sai (e retorna) da frente da Catedral Domus Lukums. O veículo circula pelas principais ruas e pontos turísticos da cidade antiga, como a rua do castelo e seu grupo de casas de pedra, conhecido como As Três Irmãs.

    O coração da cidade pulsa na praça principal do centro histórico, a Lukumus. Ali, as luminosas tardes de verão pincelam de dourado as edificações históricas que, à luz do sol, parecem reviver o passado, caso da bela Catedral Domus Laukums.

    A envolvente atmosfera medieval se conecta ao presente nas mesinhas dos bares esparramadas pela praça, o lugar ideal para saborear o celebrado “Black Balsam”  (Bálsamo Preto). A bebida é considerada pelos letões o drinque nacional, que o chamam de “elixir da vida” e popularmente usam-no como um tônico revigorante.

    Das propriedades terapêuticas do tal bálsamo, que tem gosto de Campari e cor de shoyu, não é possível ter certeza. Mas a bebida pode dar a coragem que faltava para visitante pegar numa arma e dar uns tiros. Tudo de verdade, mas dentro de uma inusitada brincadeira.


    METRALHANDO JAMES BOND

    É que em Riga fica o que talvez seja o único bunker do mundo onde o turista pode brincar de herói ou de bandidocom uma arma de verdade. E que arma! Ali, pode-se realizar o “sonho” de atirar com uma metralhadora russa AK-47 Kalashnikov ou com pistolas de 9 milímetros.

    O antigo bunker, da época da ocupação russa, foi desativado em 1986 e,com uma adaptação estratégica e decoração sugestiva, virou uma tração turística, onde basta pagar para dar tiros ou uma saraivada deles, num clima de ataque como os que rolam no filme do Rambo.

    Vista de fora, a entrada do bunker até parece a de um inofensivo trailer de cachorro-quente, mas conforme as escadarias de concreto avançam solo abaixo, o ambiente vai tomando ares de filme do agente 007. São várias salas subterrâneas, revestidas com um material especial para abafar o som. Na espessa parede de concreto, a uns 25 metros do atirador, ficam os alvos justamente com a silhueta do famoso personagem James Bond.

    Depois de fechadas as portas e colocado o tapa-ouvidos, é só disparar as rajadas e se imaginar num filme de espionagem. Aqueles que veem conspiração em tudo não vão acreditar que a imagem do agente secreto da rainha, pronto para ser literalmente metralhado, esteja ali por acaso...

     

    Quem escolhe a arma, entre inúmeras opções, é o freguês. A entrada é franca, somente pagando-se pelas balas que se pretende usar. O preço fica entre US$ 2e US$ 5, conforme o calibre.

    Com essa mistura de arquitetura, costumes e culinária medievais, além dos resquícios dos tempos da mão de ferro soviética e do clima de confiança no que vem pela frente, Lituânia, Letônia e Estônia tem tudo para deixar de simplesmente atrair vizinhos europeus e viajantes que “farejam” destinos inusitados. Com a proximidade e a facilidade de circular entre um país e outro, as três encantadoras cidades bálticas podem se uma surpreendente extensão à fascinante descoberta do leste europeu.

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    Márcia Pavarini
    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.








     
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