No mês da Mulher, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) anuncia que uma de suas renomadas pesquisadoras foi convidada a integrar o Grupo Consultivo Científico da UN-Climate Action Summit, a Cúpula da Ação Climática que será realizada em setembro de 2019 pelas Nações Unidas.

Para o INPE, a atuação de Thelma Krug representa a ciência feita pela mulher brasileira e a importância de nossa pesquisa para o mundo. Nesta oportunidade, o INPE parabeniza e agradece a todas as pesquisadoras, técnicas, gestoras, bolsistas, alunase funcionárias terceirizadas, que, em suas diversas áreas, garantem que o INPE cumpra sua missão de produzirciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre.

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“Apesar da maior inserção da mulher na ciência nacional e internacional, ainda há muito que se avançar. Parabéns a todas as mulheres pela coragem com que enfrentam os desafios do dia-a-dia e também a todos aqueles que tornam esses desafios mais fáceis de superar”, destaca Thelma Krug.

Pesquisadora do INPE desde 1982, ela também compõe a vice-presidência do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “Nesses 37 anos de INPE, houve avanços significativos no reconhecimento do papel das mulheres no desenvolvimento do conhecimento científico e na gestão da ciência. Entretanto, essa conquista é parte de um processo complexo, que requer a superação de paradigmas culturais e sociais que geram desigualdades e preconceitos”, conclui Thelma Krug.

Cúpula de Ação Climática

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, promoverá no mês de setembro em Nova Iorque a UN-Climate Action Summit, primeiro fórum político de alto nível que será dedicado exclusivamente ao tema das mudanças climáticas.

Guterres considera que 2019 é um ano crítico para a ação climática internacional visando pavimentar um caminho até 2020. “É o ano em que os países devem aumentar sua ambição e organizar seus processos internos para chegar a 2020 com um compromisso renovado por ações conjuntas relacionadas aos desafios climáticos. Será também um ano para que os governos locais, empresas, sociedade civil e outros setores se apresentem para demonstrar que estão todos juntos nesse desafio e que os governos nacionais não estão sozinhos”, diz o secretário-geral das Nações Unidas.

Dado o importante papel da ciência no tema, foi convocado um Grupo Consultivo Científico para apoiar os preparativos para a cúpula e seus resultados, do qual a pesquisadora do INPE faz parte.