11/09/2019 ( Caderno:
Agenda )

Sesc So Jos dos Campos recebe DOUGLAS MAM
para o show de lanamento do lbum FAHRENHEIT
Com forte influncia da literatura e produo de Juliano Gauche,
o disco prope diferentes temperaturas sonoras
Grtis - Em 14/09, s 18h, o msico estar pela primeira vez em So Jos dos Campos, e sobe ao palco acompanhado Celso Gattaz, Rodrigo Cambar, Klaus Sena e Guib Silva
Fahrenheit, o disco que marca a estreia de carreira solo do compositor, cantor e poeta Douglas Mam, apresenta canes que o artista comps ao longo de seus mais de 15 anos como msico. Com produo musical de Juliano Gauche, o disco passeia por diferentes estilos sonoros calcados na urbanidade, como o folk rock, o punk, a psicodelia, entre outros. As sonoridades escolhidas do o tom s letras, que alternam momentos de acidez, leveza, bom humor, melancolia, paixo, solido e euforia.
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Depois de realizar um primeiro show de lanamento na capital, o artista chega ao interior com show que marca a estreia no interior paulista. O show acontece no Sesc So Jos dos Campos, no dia 14 de setembro, sbado, s 18h, na rea de convivncia da unidade. Na apresentao, Mam sobe ao palco com sua banda, Os Famigerados, que tem em sua formao Celso Gattaz, Rodrigo Cambar, Klaus Sena e Guib Silva.
Fahrenheit: literatura como combustvel
A literatura sempre tangenciou o processo de composio musical de Mam. Muitas de suas canes evoluram de poemas de sua prpria autoria ou tiveram inspirao em obras literrias - clssicas ou de escritores independentes - em prosa ou poesia.
Foi a partir dessa relao entre msica e literatura que o livro Fahrenheit 451 consolidou a amlgama conceitual que balizaria a escolha das composies que formam o repertrio do lbum.
Impactado pelo romance distpico de Ray Bradbury e os paralelos que encontrou com a realidade da sociedade atual, Douglas Mam, s vsperas de completar 40 anos, estava em um perodo de questionamento e balano do mundo interior e exterior.
A vontade de compilar algumas de suas canes em um lbum veio ao encontro da reflexo sobre os inmeros caminhos possveis que um ser humano pode percorrer, a trajetria que cada um constri, a partir de suas escolhas, e o impacto delas no coletivo.
Foi ento que Douglas Mam resgatou e retrabalhou uma antiga msica de sua autoria, que viria a ser rebatizada com o nome do romance: Fahrenheit 451. Na cano, Mam utiliza o humor como recurso para fazer uma aluso tenso social presente na obra de Bradbury: “Eu queria ser um livro na estante dos proibidos”. Ele tambm brinca ao trazer escritores consagrados e personagens de obras clssicas para o seu cotidiano e os coloca em cenas corriqueiras: “Rasklnikov maltrapilho cado no div. Macunama na rede pensa no muiraquit”. Mam tambm aponta para as perspectivas de mudana que a leitura pode trazer com o trocadilho “em verso (inverso)”: “Eu queria ser um livro e ter em verso o meu destino”,
J para o lbum como um todo, Mam escolheu como nome apenas a medida termomtrica Fahrenheit. A escolha faz aluso s diversas temperaturas da vida e a escolha das canes do repertrio vai nessa direo. Ainda como parte do conceito do disco, Mam tambm subverte a queima de livros presente no romance inspirador para a queima das prprias certezas – destacando o que ele chama de “momentos de combusto” - onde a autoanlise desemboca em mudanas, rupturas e transformaes que compe a trajetria pessoal de cada um.
As canes do disco mostram um caleidoscpio de causa e consequncia. Caminhos, movimentos, escolhas.... Afinal, qual a narrativa que cada um escreve para sua prpria vida? A vida seria, na verdade, um livro? Provoca, Douglas Mam.
Faixa a faixa por Douglas Mam
Fahrenheit 451: A cano faz aluso aos livros que eu estava lendo na poca, imaginei como “seria ser um livro” e ter os autores e personagens como parte de minha vida, ou mesmo como parte de minha personalidade. Essas figuras emblemticas seriam arqutipos interiores, faces diferentes de mim mesmo. Quando assisti ao filme do Truffaut e li o livro do Ray Bradbyury decidi rebatizar a letra com o nome da obra. Da msica surgiu o clipe de mesmo nome, convidei o Antonio Borduque para dirigir que traduziu para a tela o imaginrio da cao. Confira o clipe :https://bit.ly/2NAfhtl
Fez
Cano punk que carrega uma crtica ao uso exacerbado da tecnologia - que afasta quem est perto e pretensamente aproxima quem est longe. A letra tambm remete “sociedade lquida”, de Bauman - “o domnio do imediato, do individualismo e do consumo.”
Amor Desafinado: Traduz a ambiguidade presente em uma relao amorosa, e o eterno embate entre a razo e a emoo. Aqui fao uma brincadeira entre a msica e uma relao amorosa intensa - seus vrios tons, compassos, timbres e a busca constante por equilbrio: “No ensurdea com o timbre desse sentimento. Continue na regncia do diapaso da conscincia. Um dia h de afin-lo”.
Sol Assim: Um embate sonoro e amoroso ambientada por uma guitarra “a la” western, quase como em um filme de Sergio Leone. Um duelo, o fim e a partida! Os motivos? A semelhana entre os (agora) oponentes.
Estrada Corprea: Uma cano sensual que remete ao “corpo-estrada” que deve ser percorrido com a lngua e com os olhos. Narra atrao e tenso sexual entre um casal que se reconciliou.
Cabisalta: Descreve como a beleza abre portas e como o narcisismo leva resistncia de um envolvimento emocional mais profundo.
T na Cara: Aqui a proposta foi trazer uma sonoridade leve para falar de assuntos fundamentais: o momento presente, da impermanncia e a conexo do homem com a natureza.
Em outra: Compus quando morava no centro de So Paulo. Reflete a solido e a melancolia de um trmino de ciclo e o momento de combusto que te faz enxergar um novo caminho: “Eu estou abrindo a porta”.
Clipe Fahrenheit 451 pelo diretor
“Para desenhar o conceito do videoclipe, me apoiei no imaginrio visual da novela que empresta seu nome cano. Quis trazer ao universo dos Famigerados um conflito com as luzes ao nvel do visvel, dentro do mesmo conceito da temperatura explorado pela msica, aqui aplicado diretamente nas cores. Com a fotografia buscamos criar um espao luminoso que brincasse com a luz laranja do fogo, a luz azul da lanterna e a escurido total, uma vez que a luz ilumina as pginas para que se possa acessar s palavras que tambm revelam nossos esconderijos. Acredito que seja nesse jogo entre sombras e luzes, e o pequeno relato de um grupo de resistncia livreira, interpretado por Mam e os Famigerados, onde os espaos de resistncia se relacionam com nossos livros, que tambm so esconderijos e pontos de encontro.” Antonio Borduque
Douglas Mam
Antes de iniciar a construo da carreira solo (2014), ao lado da banda Os Famigerados, o msico, compositor, arranjador e poeta passou por diversas bandas em mais de 15 anos: Os Babilaques, Dondoka Junkie, Os Pilotos entre outras.
Em 2017, Mam lanou o single/clipe da canoSe Eu -dirigido por Celso Gattaz -, que teve produo musical tambm de Juliano Gauche e participao de Murilo S e Peri Pane. Nesse mesmo ano criou o festival Era Uma Vez no Oeste, com o objetivo de celebrar aqueles que pavimentaram o folk nacional e, ao mesmo tempo, ser umalente de aumento para a cena independente do estilo – mais de 30 artistas j se apresentaram em suas 9 edies.
Anteriormente, Douglas Mam arranjou msicas de compositores e letristas como Tat Aeroplano, Julia Valiengo (Trupe Ch de Boldo) e Paulo Cesar de Carvalho – poeta com quem tambm tem parcerias. Os msicos Thomas Incao, Vitor Santhiago e Wilmar Santos, entre outros, tambm j foram parceiros em composies de Douglas Mam.
O artista tambm transita pelas artes visuais, tendo produzido e protagonizado o curta metragem ‘Viajando na Moeda’ que teve direo de Guilherme Bicudo.
Mam ainda dialoga com as artes cnicas, tendo realizado a trilha sonora – composta ao vivo durante o espetculo solo de dana Eletro-corpo/ vibraes vogais, apresentado na Biblioteca Pblica Alceu Amoroso Lima. Na Cia. Zabilin, participou como msico em dupla de contao de histrias que difundia a cultura popular em espaos pblicos e educacionais como CEUs e praas pblicas. Ainda na Cia. Zabilin, Douglas Mam realizou a trilha musical de apresentao realizada no Ciclo Junino do Sesc Campo Limpo.
Ficha Tcnica do lbum
Composio: Douglas Mam.
As faixas Fahrenheit 451, Amor Desafinado e T na Cara tem parceria de Thomas Incao e Sol Assim tem parceria com Paulo Csar de Carvalho
Voz: Douglas Mam
Violo: Juliano Gauche, exceto na faixa Em Outra
Guitarra: Lucas Gonalves
Contrabaixo: Rodrigo Cambar
Bateria: Lucas Gonalves
Teclados: Joo Leo
Percusso: Lucas Gonalves nas maracas, na faixa Fahrenheit 451 e Clayton Martin na pandeirola, na Faixa Fez
Backing Vocal: Juliano Gauche - faixas Fez e Estrada Corprea
Produo Musical: Juliano Gauche
Gravado, mixado e masterizado no estdio Submarino por Clayton Martin
Produo Executiva: Douglas Mam
Assessoria de Imprensa: Locomotiva Cultural - Nany Gottardi
Projeto Grfico: Anna Leal
Clipe Fahrenheit 451 e Fotos: Antnio Borduque
LINKS DO LBUM EM STREAMING, clipe Fahrenheit 451 e redes sociais
Spotify: https://spoti.fi/2Xz7D7n
Deezer: https://www.deezer.com/br/album/101929402
Clipe Fahrenheit 451: https://bit.ly/2NAfhtl
Facebook: https://www.facebook.com/douglasmameosfamigerados
Instagram: @douglasmamoficial
Youtube: https://bit.ly/30dD0kx
SERVIO
DOUGLAS MAM
Lanamento do disco Fahrenheit
Dia 14 de setembro de 2019. Sexta, s 18h
Local: rea de Convivncia
Grtis
Recomendao etria: 10 anos
Durao: 75 minutos
Sesc So Jos dos Campos
Endereo: Av. Adhemar de Barros, 999, Jardim So Dimas. So Jos dos Campos (SP) Telefone: (12) 3904 2000
www.sescsp.org.br/sjcampos
Estacionamento No tem