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Vírus da COVID-19 pode permanecer ativo por mais de 14 dias em alguns pacientes com sintomas leves

23/03/2021 ( Caderno: Seção Saúde )


Ao monitorar moradores de So Caetano do Sul, pesquisadores do
IMT-USP registraram casos atpicos em que o SARS-CoV-2 seguiu se
multiplicando no organismo por um tempo superior ao
recomendado para o isolamento
(fotos: Programa Corona So Caetano/divulgao)

Estudos conduzidos no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de So Paulo (IMT-USP) tm mostrado que, em alguns pacientes com sintomas leves, o SARS-CoV-2 pode permanecer ativo no organismo por um perodo superior aos 14 dias de isolamento recomendados no Brasil.

Em artigo divulgado na plataforma medRxiv, em processo de reviso por pares, o grupo coordenado pela professora Maria Cassia Mendes-Correa descreve o caso de duas mulheres de aproximadamente 50 anos, moradoras de So Caetano do Sul, na Regio Metropolitana de So Paulo.

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Uma delas foi atendida pela primeira vez em meados de abril de 2020 e relatou que vinha h 20 dias vivenciando sintomas como tosse seca, dor de cabea, fraqueza, dor no corpo e nas articulaes. Um exame de RT-PCR feito 22 dias aps o incio do quadro confirmou a presena do vrus no organismo e, nos dias seguintes, a paciente apresentou nusea, vmito, perda de olfato e paladar. Um segundo teste molecular feito 37 dias aps o incio dos sintomas tambm teve resultado positivo. Em meados de maio, a maioria das queixas havia desaparecido, exceto dor de cabea e fraqueza.

No segundo caso relatado, a paciente apresentou febre, dor de cabea, tosse, fraqueza, coriza, nusea, dor no corpo e nas articulaes em meados de maio. O primeiro teste de RT-PCR foi feito cinco dias aps o incio dos sintomas e deu positivo. Como o problema persistiu, um segundo teste foi feito no 24o dia e, novamente, a presena do RNA viral foi confirmada. Ao todo, a paciente permaneceu sintomtica durante 35 dias, relatam os pesquisadores.

“Por se tratar de casos atpicos, as amostras de secreo nasofarngea coletadas para diagnstico foram levadas ao IMT-USP para uma anlise aprofundada. O material foi inoculado em uma cultura de clulas epiteliais e, aps diversos testes, confirmamos que o vrus ali presente ainda estava vivel, ou seja, era capaz de se replicar e de infectar outras pessoas”, conta Mendes-Correa Agncia FAPESP.

Como explica a pesquisadora, as duas mulheres foram atendidas no mbito do Programa Corona So Caetano, uma plataforma on-line criada para organizar o monitoramento remoto de moradores com sintomas por equipes de sade e a coleta domiciliar de amostras para diagnstico. A iniciativa envolve a prefeitura local, a Universidade Municipal de So Caetano do Sul (USCS), a startup MRS - Modular Research System e o IMT-USP (leia mais em: agencia.fapesp.br/33604/).

Com apoio da FAPESP, o grupo de Mendes-Correa acompanhou durante seis semanas outros 50 participantes atendidos no programa para estudar o tempo de persistncia do vrus no organismo. Foram coletadas semanalmente amostras de saliva, urina, fezes (swab anal) , secreo nasofarngea e sangue. Todo o material foi levado ao IMT-USP e inoculado em culturas celulares para verificar a presena de vrus ainda infectante.

“As anlises indicam que o RNA viral permanece detectvel por mais tempo na saliva e na secreo nasofarngea. Em 18% dos voluntrios, o teste de RT-PCR nesse tipo de amostra permaneceu positivo por at 50 dias. Entre estes, 6% mantiveram-se transmissores [com o vrus ainda se multiplicando] durante 14 dias”, conta Mendes-Correa.

Na avaliao da pesquisadora, portanto, os dez dias de isolamento recomendados atualmente pelo Centro de Controle de Doenas (CDC) dos Estados Unidos para casos leves podem no ser suficientes para evitar novas contaminaes.

Imunossuprimidos

Outrobrao da pesquisa conduzida no IMT-USP envolve o monitoramento de indivduos imunossuprimidos infectados pelo SARS-CoV-2. At o momento, dez voluntrios j foram includos no projeto e um deles permanece com a infeco ativa no organismo h mais de seis meses.

“Trata-se de um paciente submetido a um transplante de medula ssea antes de ocorrer a infeco. As anlises indicam que a carga viral em seu organismo elevada e que o vrus altamente infectante. Por esse motivo ele continua em isolamento, mesmo passado um longo perodo aps o incio dos sintomas”, conta Mendes-Correa.

A pesquisadora ressalta a necessidade de monitorar com ateno casos como esse, que oferecem condies ideais para o surgimento de variantes virais potencialmente mais agressivas.

“O fato de o vrus permanecer se replicando no organismo por tanto tempo favorece a seleo de mutaes que conferem vantagens ao microrganismo. Esse paciente tem um alto grau de imunossupresso e est sendo monitorado de perto, dentro de um protocolo de pesquisa. Mas tambm preciso se preocupar com a parcela da populao que apresenta graus mais leves de imunossupresso, como os portadores de doenas autoimunes [que fazem uso de frmaco imunossupressores], por exemplo”, alerta Mendes-Correa.


Fonte: Agência Fapesp / Fotos Divulgação


  + Seção Saúde



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