Localizado a sudoeste do Golfo Pérsico, o sultanato
de Omã é uma nação onde a hospitalidade é legendária. Em qualquer casa ou
estabelecimento o visitante é recebido com "kahwa" (café árabe) e tâmaras. É tradição de boas vindas queimarem o "bukhoor", a mirra, um incenso
aromático durante a visita do hóspede, seja ele nativo ou
estrangeiro.
Com uma área de 309.500 km², flanqueado pelos Emirados Ãrabes, Arábia Saudita e Iêmen, Omã esbanja motivos para atrair o turismo, o qual se desenvolve a curtos passos de maneira a assegurar as tradições culturais e religiosas do paÃs.

Com a segurança da paz e tranquilidade polÃtica, a nação estende as boas-vindas aos visitantes, que aos poucos vão desvendando as riquezas arquitetônicas e culturais do sultanato.

A extraordinária beleza das paisagens é pontuada com impressionantes fortes, torres de observação e castelos medievais. Espalhados por todos os cantos, essas edificações adicionam um elemento pitoresco ao estilo árabe do paÃs.


Um engenhoso sistema de irrigação, através de canais subterrâneos e acima do solo, o chamado Aflaj, traz prosperidade aos campos de agricultura, tornando o árido solo num oásis verdejante. Os canais de Aflaj continuam seu curso há séculos, como artérias, cruzando as montanhas, contornando penhascos, infiltrando-se pelas vilas, plantações de tâmaras e, ainda, trazendo frescor ao estilo de vida do deserto.

Muscat, a capital de Omã, é a porta de entrada do sultanato. A cidade é uma mescla da elegância moderna (com shoppings e lojas de grife), com o histórico charme dos souks nas cidadelas. Os antigos bazares de quinquilharias, tapetes, especiarias e incensos, como o Muttrah Souk ou Nizwa Souk, onde uma profusão de cores e odores invade as ruas, levam o visitante, pelo túnel do tempo, aos mercados da Idade Média.


Dominando a paisagem do porto da cidade velha, erguem-se, majestosos, os fortes Al Mirani e Al Jalali que, por séculos, guardaram a baÃa de Muscat. Entre os dois fortes, está o suntuoso palácio real de Al Alam, residência oficial do atual sultão Qaboos bin Said.
Os imponentes fortes refletem a época em que Omã rechaçou a invasão portuguesa.

A melhor forma de explorar a cidade velha é a pé, para apreciar a esplêndida arquitetura e misturar-se ao burburinho dos mercados.

Saindo de Muscat pela Muscat Square, passa-se pela pitoresca vila de Sidabe e pelas singulares vilas de pescadores de Haramil, Al Bustan e Qantab. Ao longo da costa há inúmeras cavernas, algumas só podem ser visitadas de barco.

No interior do paÃs, a visita à histórica cidade de Nizwa é imperdÃvel. Nizwa foi uma estratégica localização na passagem da rota das caravanas ligando Muscat à região de Dhofar. A estrela da cidade é o forte-castelo que leva o mesmo nome da cidade.

O forte de Nizwa tem a cor do deserto, em contraste com a verdejante paisagem de palmeiras de tâmaras que o cerca. Ele era, ao mesmo tempo, forte, palácio e prisão. Hoje, é um museu, e mantém bem preservadas as armas e relÃquias de todas as épocas em que foi testemunho da invencibilidade da cidade, no turbulento perÃodo de invasões ao paÃs.

Além de uma torre central de 45 metros de altura, o forte tem passagens secretas, labirintos, porões, instrumentos de tortura, celas individuais e calabouços. O forte de Nizwa é um dos principais pontos turÃsticos do paÃs.
Omã, uma nação com um caloroso e pacÃfico povo, vem se tornando um destino favorito no Oriente Médio.