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    O que ARGEL, a capital da Argélia, tem em comum com Brasília?
    Postado em 21/05/2013

    Por Márcia Pavarini


    Todo mundo sabe que Brasília tem o dedo, a mão e o braço de Oscar Niemeyer, um dos maiores representantes da arquitetura moderna da história.

    Mas o centenário arquiteto, falecido em dezembro de 2012, coleciona pelos quatro cantos do mundo um legado de mais de 600 obras tão belas e nem tão célebres quanto as da Capital Federal.


    Devido ao Golpe Militar de 1964 e após ter seu escritório invadido, o arquiteto Oscar Niemeyer deixa o Brasil e muda-se para a França, onde abre um escritório em Paris. Começa então a safra de projetos internacionais, na qual se incluem as obras na Argélia.

    Niemeyer passa um período naquele país e leva inclusive amigos brasileiros para compor sua equipe.


    Uma das obras do nosso brasileiríssimo artista fica no coração de Argel. No alto de uma colina, com uma esplêndida vista para a baía, ergue-se o gigantesco edifício, construído em forma de três palmas, dominando a grande esplanada. Elaborado a partir do projeto arquitetônico de Niemeyer, foi encomendado pelo governo da Argélia em 1984, como monumento em homenagem aos mártires da Libertação Nacional (1954–1962), da revolução argelina pela independência da França. O monumento abriga o museu de “Moudjahidâ€, com acervo cultural sobre os acontecimentos dessa conturbada época.


    Outras obras que fizeram do arquiteto uma figura popular naquele longínquo país da Ãfrica são: o Edifício da Universidade Mentouri de Constantine; a Mesquita de Argel (1971); a Universidade de Ciência e Tecnologia Houari Boumediene (1974); a Escola Politécnica de Arquitetura e Urbanismo (1975); e a sala Omnisport “La Cúpula†(1975).

    Todas as obras evocam a curva livre e sensual das montanhas, dos rios, do corpo de uma mulher ou das ondas do mar, o que fez das obras do grande mestre sua marca registrada.


    “Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo — o Universo curvo de Einstein.â€



    Fonte: Marcia Pavarini


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    Márcia Pavarini
    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.





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