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    Jamaica - A ilha mais vibrante do caribe
    Postado em 07/12/2019

    Por Marcia Pavarini
    Fotos e Texto


    Ela foi invadida por colonizadores, saqueada por piratas e corsários, tem praias paradisíacas, cachoeiras, montanhas, florestas tropicais, paisagens de tirar o fôlego, um mar de águas azuis, quentes e incrivelmente cristalinas, e é a ilha mais descolada do Caribe.


    Ela é berço de dois ícones mundialmente famosos, um do esporte, Usain BOLT, o homem mais rápido do mundo, e outro da música, o imortal Bob Marley, considerado o criador do Reggae e da cultura Rastafari.

    Ainda que eu não tivesse citado o nome do país, no tópico da matéria, já daria para adivinhar de que ilha do Caribe estou falando: não outra, senão a JAMAICA.


    A Jamaica é um caleidoscópio de belezas. Desde as radiantes manhãs até o glorioso Pôr do Sol, a ilha oferece uma enorme variedade
    de atrações e uma incrível diversidade cultural.

    O nome “JAMAICA†vem da palavra indígena Xaymaca, que em aruaque significa “Terra dos mananciais.â€


    Até 1962, a Jamaica era colônia do Reino Unido, mas, apesar da sua independência, faz parte da chamada “Comunidade das Nações Britânicasâ€. Em razão disso, a rainha Elizabeth II é considerada a monarca simbólica da nação.

    O inglês é o idioma oficial, porém, com sotaque diferente do que se aprende nos cursos da língua. Mas se você acha que vai entender o que dois jamaicanos estão conversando, está muito enganado, porque, entre eles, além do inglês jamaicano, se comunicam em “Patois†(que se pronuncia patuá), conhecido como “crioulo jamaicano.â€

    Em 1655, os ingleses atacaram a Jamaica e tomaram o controle da região. Os britânicos começaram a obter lucro com a colônia através da chegada de escravos da Ãfrica, que trabalhavam em plantações de milho, batata-doce, inhame, café, cana-de-açúcar e frutas.


    Em razão dessa ocupação, a Ilha foi porto de milhares de escravos africanos, oriundos de diversas etnias, subjugados primeiramente por espanhóis e depois por ingleses, por volta do século XVII.

    Da necessidade de comunicação entre eles, nasceu o Patois jamaicano, uma mescla de idiomas africanos, do espanhol, português e do inglês.


    Seven Mile Beach

    Para turistas, a Jamaica é um paraíso, entretanto, para muitos jamaicanos, os desafios da vida diária incluem fome, pobreza e tensão racial. Hoje, quase 15% da população vive abaixo da linha da pobreza, e esse se torna o grande contraste entre a realidade turística da ilha e a realidade de vida da população.


    A capital Kingston, tema de uma das composições de Bob Marley, é uma mistura de cidade cosmopolita com selva meio exótica, repleta de distritos comerciais e uma intensa vida noturna. Mas poucos turistas se prendem à Kingston, com tantos lugares paradisíacos que há para conhecer no país.


    O principal acesso para visitar a ilha, chegando de avião ou de navio, é por Montego Bay, que fica na costa noroeste da Jamaica, a 140 km de distância da capital Kingston. Montego Bay é uma cidade de grande importância turística, com praias surreais, natureza exuberante, construções históricas e vida noturna, que recebe cruzeiros vindos do mundo inteiro.


    Mas o meu destino final era Negril, o lugar mais procurado por turistas, em razão dos estonteantes resorts à beira-mar, por suas magníficas praias de águas calmas, cristalinas e turquesas, e pelo relaxamento que a atmosfera descontraída proporciona.


    Negril fica a 80 km de Montego Bay, no extremo oeste. Entre as duas cidades, espere gastar uma hora e meia de viagem, considerando o trânsito, que se mistura com pedestres e as precárias condições da estrada. O “transfer†pode ser feito de táxi, de vans particulares, com excursões ou de carro alugado, lembrando que a mão do trânsito é a inglesa (com a direção do lado oposto).

    Negril - As praias do Reggae e da Cultura Rastafari


    Não dá para falar em Jamaica, sem falar em Reggae e Cultura Rastafari, assim como não se fala em Negril, sem falar na Seven Mile Beach.

    A popularização do gênero musical veio com o movimento Rastafari, que o usava para pregar suas opiniões políticas através da música. Hoje, existem mais de 2.000 festivais de reggae por ano, em todo o mundo. Todo julho, o país sedia um festival de música de 4 dias chamado Reggae Sumfest, que, por sua vez, atrai uma legião de fãs de reggae de várias partes do mundo.

    Já em Negril, a Seven Mile Beach é considerada a praia dos sonhos de qualquer turista que deseja desfrutar de um marzão azul do Caribe, com águas calmas, cristalinas e quentes, de areia fina e branquinha. Ela é um verdadeiro cartão postal.


    A Seven Mile Beach se estende pela costa até onde os olhos alcançam. Ao longo dessa infindável praia, estão os badalados resorts, bares descolados, restaurantes e lojinhas. Passear ao longo dessa praia é uma incrível experiência de interação com a cultura local.


    É comum cruzar com jamaicanos galopando na praia com uma garrafa na mão e um baseado na boca; com cantores de reggae, que se apresentam em troca de uma gratificação; com pescadores retirando suas redes; com vendedores de frutas e até de marijuana, uma droga que é tradição da cultura Rastafari, e que o governo optou pela descriminalização em vez da legalização total.


    Para muitos turistas, a maconha tem sido uma parte importante da experiência na Jamaica. Conhecida no país como “ganja†ou “ervaâ€, ela pode parecer tão jamaicana quanto Bob Marley ou Usain Bolt. Os locais vendem, abertamente, bobinas pré-enroladas em qualquer lugar: nas ruas, nas festas e nas praias. É comum os vendedores passarem pelas praias, oferecendo não só frutas, como também a erva e baseados.


    Rick´s Café – Aclamado o melhor "Beach Bar" do Mundo

    A poucos quilômetros da Seven Mile Beach, no extremo oeste da Ilha, fica o imperdível Rick´s Café, o mais famoso e badalado “hot spot†da Jamaica. Trata-se de um complexo de bar, restaurante e lanchonete, construído à beira de um alucinante penhasco, com trampolins em várias alturas, sendo que o mais alto chega a quase 30 metros, de onde alguns locais, e os visitantes mais afoitos, saltam em queda livre para o mar, provocando um verdadeiro êxtase na plateia de turistas.



    A partir do meio-dia, começa o movimento no Rick´s Café, que vai se intensificando até altas horas. As atrações vão muito além dos saltos do penhasco, dos elaborados drinks e lanches, do contagiante som orquestrado pelos DJs, porque, a partir das 17 horas, iniciam-se os shows no espaçoso palco, com fabulosas bandas de REGGAE, cuja interatividade com os visitantes é um convite para uma coreografia animada e descontraída de dança.


    Do alto do belvedere do Rick´s Café, é possível apreciar o mais espetacular Pôr do Sol da Ilha, momento mágico, em que todas as atenções se voltam para o astro-rei, quando o mar é tingido por vários matizes de dourado e escarlate, até ele se deitar no oceano.

    Enfim, o Rick´s Café é o coração pulsante da Ilha.


    Drinks do Rick´s Café

    O BEERGARITA, o drink mais bonito e chamativo, servido no Rick´s Café, não passa despercebido para quem está transitando por ali. Trata-se de uma gigantesca taça com um transbordante conteúdo azul celeste. É uma mistura do “Drink Margarita†com uma cerveja (“beerâ€, em inglês), emborcada no topo, daí o nome BEERGARITA, que, por sinal, é delicioso, além de ser um deleite para os olhos.


    Quem preferir ficar só na cerveja, não pode deixar de experimentar a RED STRIPE uma deliciosa cerveja local.


    A gastronomia da Jamaica é outra atração turística, que deve ser explorada. Conhecer a Jamaica também significa se entregar à culinária local, uma mescla de comida africana (crioula) e inglesa, sempre de sabores intensos, com muitos temperos e pimenta.

    A culinária é à base de peixes, frutos do mar, aves, arroz, legumes, especiarias e muitas frutas. A maioria dos pratos é bem apimentada. A receita mais popular é o “jerk foodâ€, termo que descreve o processo de cozimento da carne ou peixe, marinados e cozidos lentamente.

    Uma das atividades mais interessantes, depois da praia, é participar de uma aula de culinária jamaicana, geralmente oferecida no próprio hotel.


    “JERK MARINADE SHRIMP†( um camarão marinado em especiarias)


    Essa é uma receita que aprendi, numa das aulas de culinária, oferecidas pelo meu hotel, o “COCO LA PALMâ€, localizado na praia Seven Mile Beach, em Negril. www.cocolapalm.com

    A Jamaica abriga o maior número de bares especializados em rum por km², o que torna o país um dos melhores lugares do mundo para experimentar diferentes variações dessa bebida.


    Esse é o Chef Kevin que ministrou a aula de culinária


    Assim, a melhor dica é entrar no espírito do â€œDON’T WORRY, BE HAPPYâ€, para admirar o Pôr do Sol e desfrutar das belezas da Jamaica, seja com uma cerveja local “Red Stripeâ€, com um drink do famoso Rum Jamaicano, um refrigerante, ou uma água na mão.

    Não importa o tipo de suas férias, sempre haverá um plano do tamanho do seu bolso para aproveitar o que a Ilha pode lhe oferecer. Apenas relaxe, e apaixone-se pelo país do “All Rightâ€.


    Veja algumas frases, em Inglês, traduzidas para o PATOIS Jamaicano


    Melhor época para ir: De dezembro a abril. Durante todo o ano, a Ilha registra temperaturas quentes.

    Época para fugir dos preços altos: maio a junho. A Jamaica está na rota dos furacões, cuja temporada vai de julho a novembro.

    Brasileiros não precisam de visto para visitar a Jamaica, mas são necessários os seguintes documentos:

    • Passaporte com validade mínima de seis meses

    • Cartão internacional de vacinação contra febre amarela

    • Comprovante de hospedagem

    Boa Viagem!

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    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.





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