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    Esporte de mais de dois mil anos é disputado sobre lago congelado da Itália. Por Márcia Pavarini
    Postado em 22/03/2007

    PÓLO NO GELO
    Fotos: Márcia Pavarini

    Veja, no final desta matéria, a galeria completa de fotos


    Num clima de charme, glamour e muita sofisticação, aconteceu a Copa Ouro do Inverno 2007 de Pólo sobre o lago congelado de MISURINA na Itália, emoldurado pelas deslumbrantes montanhas das Dolomitas.



    Bem pertinho dali, fervilha a chiquézima estação de esqui de CORTINA D’ANPEZZO, palco de elegância, refinamento e referência de moda e estilo. Com excepcionais pistas de esqui nas encostas escarpadas das Dolomitas, Cortina D’Anpezzo é hoje, uma das estações mais bem freqüentadas da Europa e a mais cara também.


     



    PÓLO: Um esporte com mais de dois mil anos de história



    Mesmo sendo considerado um esporte de elite, sua origem remonta à tradição rural e guerreira de países muito distantes, como Tibet e Afeganistão.



    Seiscentos anos antes de Cristo, nos altiplanos do Tibet nasce uma tradição de se caçar ratos almiscarados para proteger a escassa colheita da voracidade desses roedores. Caçadores, montados em seus cavalos, utilizavam bastões chamados “PULUS” para acertar o animal.



    Este bizarro costume acabou virando diversão e, mesmo sem os ratos, os cavaleiros iam para o campo e tentavam acertar uma bola recoberta com pele.

    A história relata que, na mesma época a apenas algumas centenas de quilômetros dali, cavaleiros da China e Ásia Central, principalmente do Afeganistão, já se divertiam com a brincadeira, que passou a ser um passatempo entre os Nobres, Califas, Sultões e Imperadores e era demonstração de habilidade e coragem de um bom guerreiro.



    Foram os persas, entretanto, que séculos depois dominaram a técnica  introduzindo a prática no Egito, Grécia e na Índia, onde os colonizadores ingleses adotaram o Pólo como esporte predileto. Os campos de pólo ou maidan, como eram chamados, tinham 500 metros de extensão, as traves eram pedras e as bolas, esferas de osso.



    Desde então, o Pólo não parou de crescer e os clubes de Pólo foram conquistando apaixonados pelo esporte em todo o mundo.

    Nos dias de hoje, são promovidos torneios entre os times de diversos países nos mais badalados recônditos do Planeta.



    Os primeiros ocidentais a praticarem o Pólo foram os soldados e civis ingleses que se encontravam na Índia no período de sua colonização. A modalidade foi se tornando cada vez mais popular, principalmente na Argentina, onde conquistou muitos adeptos devido às condições topográficas. É, neste país que se cria os melhores cavalos para este esporte e onde se encontram os melhores jogadores do mundo.



    Para praticá-lo, são necessários grandes espaços, cavalos dóceis e ao mesmo tempo ensandecidos e, sobretudo, muito treinamento.



    O pólo é um esporte no qual quatro jogadores por equipe montados em cavalos e golpeando uma bola com um taco, tentam marcar o máximo de gols possíveis no arco da equipe rival. Os jogos são disputados em quatro tempos de sete minutos e meio, denominados chukkas. Pode ser jogado sobre grama ou em campo de gelo.

    Em qualquer tido de solo, o Pólo é um esporte caro, não só pela criação, manutenção e treinamento dos cavalos de raça, mas também em razão do transporte e hospedagem destes, dos cavaleiros e de suas equipes que desfrutam de acomodações VIPS nos torneios nacionais ou internacionais com respaldo de patrocínios milionários.



    Fonte: Marcia Pavarini


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    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.





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