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    A Misteriosa Ilha de Páscoa
    Postado em 30/09/2013

    Texto: Márcia Pavarini

    Isolada, inóspita e mística, a Ilha de Páscoa aparece no mapa como um pontinho no meio do oceano cercado por todos os lados de mistérios, encantos e magia. Situada na polinésia no Pacifico sul e a oeste da costa continental do Chile, a ilha oferece a seus visitantes uma extraordinária herança onde as tradições, mitos e realidade mesclam-se integrando a cultura do povo.

    Ela foi batizada de Ilha de Páscoa pelo explorador holandês Jakob Roggeveen que a descobriu no ano de 1722, justo num domingo de Páscoa. Mas os nativos a chamam de vários nomes: Rapa Nui, (Ilha Grande),  Mata-ki-te-rangui (olhos que fixam o céu) e Te Pito O te Henúa que, em Rapa Nui, quer dizer Umbigo do mundo, por ser a ilha mais distante de qualquer continente.

    Ela fica a 4 mil quilômetros da terra mais próxima, e o único acesso é por avião, que chega no vilarejo de Hanga Roa.

    Não se sabe ao certo como os primeiros destemidos habitantes chegaram até a ilha. Segundo alguns, teriam migrado do Taiti de pirogas centenas de anos antes de seu descobrimento pelos europeus. Em 1888, com apenas 111 habitantes, foi anexada pelo Chile.

    O principal símbolo da ilha, e também o seu maior mistério, são os Moais, as gigantescas esculturas com formas humanas e grandes cabeças, esculpidas em pedra vulcânica e espalhadas por toda a ilha de forma aleatória, desde os campos até as colinas.

    Quase todas as estátuas foram esculpidas na cratera do vulcão Rano Raraku.

    São por volta de mil estátuas de várias formas e tamanhos. Algumas chegam a pesar 50 toneladas. Ainda hoje constitui um mistério como as estátuas eram transportadas por longas distâncias. Calcula-se que os moais mais antigos sejam do século 8º.

    Os mais novos, datam do século 13, e chegam a medir 21 metros.

    Quase todos estão de costas para o mar, olhando para o interior e, por isso, os nativos dizem que é uma forma de os moais protegerem Rapa Nui. Segundo eles, cada tribo possuía seus moais e acreditavam que de seus olhos emanavam energia para a população.

    Durante as guerras entre as tribos de Rapa Nui, os moais eram derrubados de forma que deixassem de emitir a tal energia para seus respectivos povos. As estátuas permanecem em seus lugares, desafiando as teorias dos historiadores, arqueólogos e cientistas.

    O culto dos moais foi abandonado por volta do século 15 dando lugar ao ritual do Tangata Manu, ou homem pássaro, uma cerimônia anual que punha à dura prova um representante de cada tribo. Cada um devia nadar 1.600 metros da costa até uma ilhota e pegar o primeiro ovo posto pela andorinha negra.

    O vencedor dava o título de Homem Pássaro a seu líder que, durante todo o ano era o soberano absoluto da ilha.  Esse ritual foi abolido pelos missionários católicos no século 19, mas continua vivo na memória dos pascoenses. Ainda hoje existem petróglifos  em grutas e pedras, com cenas do ritual do Tangata Manu.

    A ilha surgiu da erupção de 3 vulcões que emergiram do mar lado a lado, em épocas diferentes, dando-lhe um formato triangular.

    O passeio mais espetacular fica por conta do vulcão Orongo, inativo há 1 milhão de anos. Depois de subir a estreita trilha até o seu cume, avista-se a fabulosa cratera de 1,6 km de diâmetro, preenchida pela água da chuva.

    O microclima que ali se desenvolveu ao longo dos milhares de anos, foi acolchoando as paredes do vulcão com plantas endêmicas.

    Do cume, a vista é deslumbrante: lá em baixo, a cratera com a lagoa esverdeada. Do outro lado, o penhasco junta-se à imensidão do Pacífico.

    A ilha exerce um magnetismo arrebatador e logo enfeitiça o viajante, seja pela magnitude dos seus moais, pela beleza das paisagens, riqueza cultural ou pelas preciosas lendas que norteiam as gerações.

    DICA: Passeios a cavalo para visitar os sítios arqueológicos, mergulho com visibilidade de até 80 metros (em dias de mar calmo), luais nas praias, e... não perca as rodinhas de “causus” dos nativos sobre fantasmas dos ancestrais.

    Fonte das imagens: Google

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    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.





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