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    DELTA DO PARNAÍBA: O ENCONTRO DE DOIS GIGANTES
    Postado em 21/10/2005


    Delta do Parnaíba
    O Encontro de Dois Gigantes
    Por Márcia Pavarini
    (Veja mais fotos abaixo da matéria)



    Em busca de sua preciosa carga de ouro e prata, que teria ido a pique nos porões de um de seus navios em 1571, o português Nicolau de Resende encontrou outro tesouro: o Delta do Parnaíba.

    O rio Parnaíba percorre 1500km e antes de desembocar no Oceano, divide-se em 5 braços formando um labirinto de água doce e salgada.

    São mais de 80 ilhas compostas por gigantescas dunas, manguezais, praias de areias branquinhas, lagoas e igarapés em forma de um triângulo invertido, daí o nome “DELTA”.

    Delta é aquela letra triangular do alfabeto Grego. Numa comparação geométrica,  Delta de um rio significa a configuração triangular compreendida entre os braços extremos  do rio que deságua por muitas bocas.  É o único Delta em mar aberto das Américas , fenômeno que só se encontra no Rio Nilo, na África e Rio Mekong na Ásia.

    Visto de cima, o encontro do Rio Parnaíba com o Oceano Atlântico lembra um quebra-cabeça gigante.

    É preciso muita experiência para navegar com segurança, não se perder nos igarapés nem encalhar nos bancos de areia das águas rasas.

    Embora quase 70% da área do Delta pertença ao Estado do Maranhão, o principal acesso é pelo município de Parnaíba, situado no litoral do Piauí, a 360 quilômetros de Teresina.

    O passeio de barco até o Delta é uma experiência inesquecível. As “gaiolas”, como são chamados os saveiros, saem do pequeno píer da vila de Parnaíba e seguem ziguezagueando pelos igarapés em busca de calado (profundidade necessária para a quilha não encalhar).

    No caminho tudo é festa. Além das paradas para o banho nas praias de areias brancas de água doce e cristalina, tem “caranguejada” a bordo.

    Durante o trajeto, o vai e vem de minúsculas jangadas, com velas improvisadas (feitas de sacos de grãos) dão um colorido à pitoresca paisagem.

    A pesca de caranguejo é a principal fonte de renda do povo da região. Do Porto de Tatus saem, diariamente, caminhões lotados de caranguejo rumo ao litoral cearense.

    Navegando em direção ao Delta as águas, doce e salgada, entram em sintonia mas, por incrível que pareça, não se misturam. Cada uma delas mantém a sua cor, densidade e características. É perfeitamente visível a linha divisória entre uma e outra.

    As dunas, formadas na região em que as águas do Rio Parnaíba se encontram com o Oceano Atlântico, chegam a atingir 40 metros de altura. Esta é uma das surpreendentes paisagens do conjunto, consideradas “uma obra de arte da natureza”




    O que comprar?
    Renda de bilro, artesanato em argila, redes de descanso, pinturas tradicionais em tela.


    Onde ficar?

    Em Parnaíba tem inúmeros hotéis e pousadas para qualquer tipo de gosto e tamanho de bolso.
    Aqui vão algumas sugestões
    - HOTEL CIVICO – R. Gov. Chagas Rodrigues, 474  (onde eu me hospedei)
    - HOTEL CASA NOVA - 33 quartos e 66 leitos - Pça. Lima Rebelo, 1094 - Centro
    - HOTEL N. SRA. DE LOURDES - R. Marquês do Herval - Centro
    - POUSADA LITORAL – AV. Pinheiro Machado, 700 - Bairro: Rodoviária
    - POUSADA S. FRANCISCO - 6 quartose e 18 leitos - Av. Pinheiro Machado, 864 - Bairro: oviária


    Como Chegar?


    De carro
    - O acesso por Teresina é feito pela BR - 343, Rota: Campo Maior, Piripiri, Piracuruca, Burití dos Lopes e Parnaiba. O acesso por Fortaleza pode ser feito pelo entrocamento da BR-222 com a BR-343. O acesso por São Luís é feito pela BR-402 até  a BR-343.

    De ônibus - Saídas de Fortaleza, São Luís e Teresina pela empresa Guanabara.

    De avião - Saíndo de Fortaleza ou Teresina pela empresa Ocean Air.

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    Márcia Pavarini
    Ao longo de vários anos Márcia Pavarini percorreu o mundo viajando por todos os continentes e até aos Pólos. Foi anotando suas aventuras em diários que, hoje, perfazem aproximadamente 5.000 páginas. Ela esteve, até agora, em 240 países, de acordo com o critério de contagem da Travelers Century Club TCC. Na Coluna “Diário das 1001 Viagens” Márcia Pavarini divide com os internautas, do Portal, as experiências vivenciadas durante suas andanças.





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