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    Maravilhas do Oriente em Berlim
    Postado em 07/11/2013

    Museus da capital alemã guardam preciosidades do Oriente Médio e Norte da África, como o famoso busto da rainha egípcia Nefertiti e o Portão de Ishtar, da Babilônia


    Relevo do antigo reino núbio de Meroe
    Foto: Alexandre Rocha/Arquivo Pessoal

    Os alemães foram pródigos na exploração de sítios arqueológicos do Oriente Médio e Norte da África na segunda metade do século 19 e no início do século 20. Boa parte das descobertas que fizeram pode ser vista em museus de Berlim, como os vizinhos Neues Museum e Pergamon Museum, que reúnem coleções do Egito Antigo, Antiguidade Clássica, Oriente Médio Antigo, arte islâmica, entre outras.

    Entre os destaques do Neues Museum está o famoso busto pintado da rainha Nefertiti, descoberto em 1913 por uma expedição alemã que escavou a localidade egípcia de Amarna, onde estão as ruínas de Akhetaten, capital do Egito durante o reinado do faraó Amenhotep IV, mais conhecido como Akhenaten, de 1351 a 1334 a.C.


    Portão de Ishtar, da Babilônia
    Foto: Alexandre Rocha/Arquivo Pessoal

    A obra impressiona pelo realismo, difere do estatuário egípcio tradicional em que reis e rainhas são representados de forma estilizada com atributos físicos perfeitos. Impressiona também pela excelente preservação das cores, coisa rara numa peça tão antiga. Ela não é somente um símbolo do museu, mas da própria capital alemã, destacada como a "mais bela mulher de Berlim" em material de promoção turística.

    É de fato bela, mas é também objeto de disputa entre a Alemanha e o Egito, que há tempos exige o repatriamento da obra.


    Nefertiti, rainha do Egito e dos museus
    Foto: Sandra Steiss/Staatliche Museen zu Berlin

    O busto foi achado no que se acredita ser as ruínas do ateliê de Tuthmosis, escultor-chefe de Akhetaten, junto com outras várias esculturas do gênero, inclusive uma semelhante do próprio faraó, mas que, infelizmente, estava bastante danificada, e a chamada "cabeça verde de Berlim", peça realista que revela grande evolução desta arte no período. Ainda na coleção de Amarna, destaque para a cabeça da rainha Tiy, que, suposta mãe de Akhenaten.

    A coleção do Egito Antigo é vasta e inclui também câmaras mortuárias inteiras trazidas de túmulos, ou "mastabas", de Saqqara, necrópole do primeiro ciclo dinástico egípcio, o Antigo Reino, localizada próxima ao Cairo; além de sarcófagos, múmias, joias, estátuas e objetos diversos.


    Há também uma ala dedicada à antiga região da Núbia, ou Kush, como chamavam os egípcios antigos, no atual Sudão, com peças do reino de Meroe, que floresceu a partir do século 3 a.C.

    Ao lado, o Pergamon Museum leva o nome da antiga cidade grega da Ásia Menor, atual Turquia. Nele foi reconstruído o Altar de Pergamon, do século 2 a.C., com o impressionante friso que relata a batalha entre deuses e titãs. Da Turquia os alemães trouxeram, também pedra por pedra, o monumental portão do mercado romano de Mileto.

    Ao passar pelo pórtico romano, o visitante faz uma viagem no espaço e no tempo e desembarca na Babilônia de Nabucodonosor II, que reinou de 604 a 562 a.C. As ruínas localizadas no atual território do Iraque foram escavadas por arqueólogos alemães. O museu reproduziu o Portão de Ishtar e outras estruturas do palácio real com relevos e frisos originais reconstruídos como um quebra cabeças.

    O Pergamon tem ainda uma ala dedicada à arte islâmica com grande quantidade de peças do mundo árabe, incluindo o revestimento em madeira trabalhada de uma casa em Alepo, na Síria, e artefatos de Samara, no Iraque, entre muitas outras.

    Além dos acervos, os museus em si são uma atração à parte. O Neues Museum, por exemplo, foi construído em meados do século 19 e praticamente destruído, assim como boa parte de Berlim, durante a 2ª Guerra Mundial. O prédio foi restaurado na década passada e aberto novamente ao público somente em 2009. As coleções estavam espalhadas por outros museus da capital berlinense até então.

    O Neues e o Pergamon fazem parte da Museumsinsel, ou Ilha dos Museus, faixa de terra no Rio Spree, que corta a capital alemã e conta com outras três instituições do gênero: o Bode-Museum, a Alte Nationalgalerie e o Altes Museum.

    Serviço

    Neues Museum e Pergamon Museum
    Bodestrasse, 1 - 3, 10178, Berlim, Alemanha
    Aberto de sexta a quarta das 10 às 18 horas e às quintas até as 20 horas
    Ingressos:
    Na bilheteria, 12 euros, ou 11 euros pelo site https://secure.smb.museum/smb/shop/ticket_list.php?n=1
    Por 18 euros é possível comprar entrada válida por um dia para todos os museus da Museumsinsel
    Crianças e jovens até 18 anos não pagam e há descontos para outras categorias de visitantes
    Mais informações:
    Tel.: +4930 266 42 42 42
    E-mail: service@smb.museum
    Sites: www.neues-museum.de e www.smb.museum/smb/standorte/index.php?p=2&objID=27&n=17


    Fonte: ANBA / Texto Alexandre Rocha / Fotos Divulgação


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