Por Alexandra Morcos
O Jalapão parece um daqueles cenários
de filme, com lagoas azul-turquesa, cercadas pela mata verdinha, além de dunas
douradas, cânions encantados e formações rochosas exóticas.
Talvez você já tenha ouvido o ditado: “O Jalapão é bruto”.
Bem...
Bruto ele não é...
Pelo contrário: é um local dotado de uma beleza suave e ímpar. Na minha
opinião, é um dos lugares mais bonitos do Brasil (isso se não for O MAIS
bonito).
Não é um destino muito conhecido (ainda bem!). E, por não ser muito “visado”
pelo turismo, não há muito investimento em infraestrutura, como estradas, pontos
de parada, comércio etc., o que eu, particularmente, acho ÓTIMO.
Quem decide ir para lá fica na dúvida de como explorar o lugar (por agência?
Por conta própria? etc.)
Bem, para início de conversa, é bom esclarecer que o Jalapão é um parque, com
estradas de terra e areia e quase sem sinalização. Portanto, quem decide
explorar por conta própria tem que estar ciente disso e tem que ter tempo para
se perder (porque certamente vai acontecer).
Tem gente que curte esse tipo de emoção. Eu já sou do tipo que não gosta
muito de perder tempo “me perdendo”.
Como moro na gloriosa São José dos Campos, optei por voar de São Paulo a
Palmas (Tocantins), pois é a forma mais rápida de chegar na região. De carro, eu
levaria muitos dias e eu tinha somente 15 dias de férias.
Além disso, preferimos contratar uma agência, com guia, para nos levar até as
atrações, pois, além de tudo, as estradas no Parque do Jalapão exigem veículos 4
x 4, e deixei o meu em casa!
É um pouco demorado para chegar até os pontos de interesse, pois eles ficam
concentrados nas vilas de Mateiros e São Félix do Tocantins (no outro extremo do
parque) e não dá para ir muito rápido nas estradas de terra.
Há diversas agências que oferecem tours de até 6 dias. Optamos pelo tour de 5
dias e achamos o ideal: o tour de 4 dias não incluía algumas das atrações e o
tour de 6 dias começa a “encher linguiça”.
Dentre as agências, a que estava mais bem cotada em 2019 era a “Cerrado
Dourado”, que inclusive conta com veículos mais novos. Mas eles andam em
comboios de 4 ou 5 carros, onde cabem, em média, 6 pessoas. Isso significa um
grupo muito grande.
Como preferíamos algo mais intimista, optamos pela W.G. Expedições, que fez o
passeio em veículo único e que levava apenas 4 pessoas (nós e mais um casal,
sendo que, no último dia, estávamos apenas nós dois).
A maioria das agências hospedam os turistas nos mesmos hotéis e fornecem
refeições nos mesmos restaurantes. Ou seja, seja qual for a agência que você
escolher, provavelmente ficará nos mesmos hotéis e comerá nos mesmos
restaurantes que os demais.
Todas as pousadas em que ficamos são simples, mas muito boas e limpas.
Relembrando: é possível fazer o roteiro por conta própria, desde que com um
veículo 4 x 4.
Além disso, recomendo passar ao menos dois ou três dias em Palmas, para
conhecer esta curiosa cidade (que é planejada, assim como Brasília) e também as
cachoeiras dos arredores (região de Taquaruçu).
Para ver nosso roteiro completo, acesse essa postagem no meu blog de viagens,
clicando no link https://turismodeprimeira.com.br/brasil/turismo-no-jalapao/
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